De acordo com a Petrobras , considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passou de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba.
Os preços dos combustíveis estão na mira do governo, onde os preços elevados têm sido vistos como obstáculo a uma possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu, a presidência da estatal já foi trocada três vezes. O atual CEO da companhia, Caio Paes de Andrade, é o quarto executivo à frente da petroleira no atual governo.
Todas as trocas de gestão na Petrobras no governo de Jair Bolsonaro estiveram relacionadas à política de preços praticada pela estatal. Insatisfeito com os constantes reajustes nos preços dos combustíveis e de olho na reeleição, Bolsonaro chegou a chamar de “estupro” o lucro recorde da estatal no primeiro trimestre deste ano.
Querosene e gasolina de aviação e asfalto
A partir de 1º de agosto, a Petrobras vai colocar em vigor reduções de -2,6% nos preços médios de venda de Querosene de Aviação (QAV), de -5,7% nos preços médios de Gasolina de Aviação (GAV) e de -4,5% nos preços médios do asfalto para as distribuidoras.
“Conforme prática que remonta os últimos 20 anos, os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras. O mesmo acontece com a GAV, desde 2016”, diz a estatal em nota. “Em relação ao mercado de ligantes asfálticos, destaca-se que os preços deste produto possuem reajustes mensais, conforme previsto nos contratos com os distribuidores de asfaltos”.