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Entenda a diferença entre nudismo e naturismo, praticado em 3 praias de SC

Adeptos da modalidade podem se descolar até as praias de Pedras Altas, em Palhoça, Galheta, em Florianópolis, e a do Pinho, na cidade de Balneário Camboriú.

Popularizado no Brasil em 1980, o naturismo é uma filosofia que prega autorrespeito, autoconhecimento, respeito ao próximo, alimentação saudável e preservação da natureza. Dentro deste modo de viver, também está a prática de nudismo social. Em Santa Catarina, ela ocorre em três praias.

No Estado, adeptos da modalidade podem se descolar até as praias de Pedras Altas, em Palhoça, Galheta, em Florianópolis, e a do Pinho, na cidade Balneário Camboriú. A última virou alvo de polêmica recente por conta de um projeto de lei que propõe a proibição da prática.

Diferenças

Segundo explica Susan Letícia Gals, integrante do movimento e tesoureira da Associação NuParaíso, responsável pela manutenção da Praia do Pinho, o naturismo pode ser classificado como uma “filosofia de vida que engloba várias atitudes e, dentre elas, o nudismo”.

De acordo com Susan, os espaços são reconhecidos pelos municípios e pela Federação Brasileira de Naturismo (FBrN). A entidade possui regras para os visitantes, mas afirma que não há espaço delimitado para pessoas que querem andar nuas ou idade mínima para frequentar os espaços.

Não é permitido fotografar ou filmar a praia, mesmo de longe, sem a autorização dos frequentadores.

Entre os problemas consideradas graves pela comunidade nessas praias, estão:

  • Prática de sexo ou atos relacionados nas áreas públicas;
  • Violência física;
  • Porte ou uso de drogas tóxicas ilegais.

A prática pode ser proibida?

Conforme o vereador que protocolou o projeto para proibir a prática na Praia do Pinho, Anderson dos Santos (Podemos), o local não estava cumprindo os requisitos e normas necessárias para ser considerada uma praia de naturismo, e que “as notícias locais são constantes sobre o uso indevido, imoral e inclusive ilícito do lugar”.

O vereador considera que a praia possui condições para ser explorada de outras formas, como a certificação internacional de qualidade de praias, o Bandeira Azul.

De acordo com o engenheiro Rubens Spernau, gestor do Fundo de Outorga Onerosa de Transferência do Potencial Construtivo (FETPC) no entanto, a mudança não é tão simples porque mexe no atual Plano Diretor da cidade.

Isso porque, de acordo com ele, o município está finalizando um processo de licitação para contratar a empresa que vai formatar o Plano Diretor de Balneário Camboriú. Atualmente, o documento reconhece a Praia do Pinho como área “de prática do naturismo”.

“Isso deve ser dar agora para fim de agosto, quando, então, serão feitas as reuniões com os delegados e também as audiências públicas”, explicou.

Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recomendou que a Câmara não faça alterações pontuais na lei até que um novo Plano Diretor seja discutido.

Fonte: g1.globo.com



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