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Infográficos: veja o patrimônio declarado pelos candidatos à Presidência

Valores informados à Justiça Eleitoral vão de R$ 197 a R$ 24,6 milhões. Confira a variação patrimonial dos políticos em relação à última vez em que concorreram a cargos eletivos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a divulgar os bens declarados pelos candidatos à Presidência da República que já registraram suas candidaturas. Desde o último domingo (7), os números estão disponíveis no portal DivulgaCand.

Os valores dos patrimônios informados até esta quarta-feira (10) vão de R$ 197 a R$ 24,6 milhões.

Até a última atualização desta reportagem, nove candidaturas à Presidência da República haviam sido registradas no TSE. O prazo termina na próxima segunda-feira (15).

Confira os infográficos

Nos gráficos acima, há o detalhamento de todos os bens declarados pelos presidenciáveis. Para visualizar a lista de posses – como imóveis, automóveis e investimentos -, basta clicar no campo em vermelho no canto superior esquerdo da arte e escolher um nome.

Felipe D’Avila (Novo) e Pablo Marçal (Pros), por exemplo, declararam R$ 24,6 milhões e R$ 16,9 milhões, respectivamente. Somados, os valores representam 72,6% do total registrado pelos nove políticos até a última atualização desta reportagem.

Variação patrimonial dos candidatos

Jair Bolsonaro (PL)

O candidato do PL declarou R$ 30,7 mil a mais em comparação a 2018, quando concorreu pela primeira vez à Presidência da República. Variação positiva de 1,34%.

Ciro Gomes apresentou uma das maiores evoluções patrimoniais entre os adversários políticos: registrou R$ 1,3 milhão a mais que nas últimas eleições presidenciais. Aumento de 79,3%.

Lula (PT)

O ex-presidente declarou R$ 564 mil a menos que em 2018. Mesmo tendo a candidatura rejeitada pelo TSE na ocasião, o petista chegou a registrar o patrimônio junto à Justiça Eleitoral. Redução de 7%.

Vera (PSTU)

Em 2022, a candidata declarou R$ 8,8 mil, cerca de R$ 11 mil a menos que em 2018Redução de 55,9%.

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano concorreu à Presidência da República como vice em 2014, também pelo PCB. Naquele ano, ela declarou R$ 120 mil reais; em 2022, o patrimônio foi de R$ 498 mil. O aumento do patrimônio foi de 315%.

Simone Tebet (MDB)

Leonardo Péricles apresentou redução de 79,5%. O candidato havia declarado R$ 964 em 2020, quando concorreu à prefeitura de Belo Horizonte (MG) como vice. Agora, informou ter R$ 197 de patrimônio.

Felipe D’Avila (Novo) e Pablo Marçal (Pros)

Por não terem concorrido em eleições anteriores, os candidatos não participaram da comparação.

Confira o detalhamento dos bens dos candidatos

Ciro Gomes (PDT) – R$ 3,03 milhões

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, declarou ter um patrimônio de R$ 3.039.761,97 milhões no registro de sua candidatura ao Planalto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantia superior à informada no pleito de 2018, quando Ciro declarou R$ 1.695.203,15 em bens.

Nos dados atuais, Ciro afirma ser proprietário de: duas casas (R$ 300 mil e R$ 160 mil), dois automóveis (R$ 85 mil e R$105 mil) e dois apartamentos (R$ 687 mil e R$ 381 mil).

Segundo o TSE, o maior valor declarado foi um crédito decorrente de alienação de R$1.004.590,70.

Candidata a vice na chapa com Ciro, Ana Paula Matos declarou ao TSE ter um patrimônio de R$1.207.912,22. Seu bem de maior valor é um apartamento de R$ 990.733,95. Há, ainda, dois automóveis (R$ 93 mil e R$ 94 mil), R$ 28.928,15 em caderneta de poupança e um depósito bancário em conta corrente de R$ 1.034,01.

Felipe D’Avilla (Novo) – R$ 24,6 milhões

O candidato do Novo à Presidência da República, o cientista político e empresário Felipe D’Avila, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 24,6 milhões em bens. O patrimônio inclui uma casa de R$ 2,3 milhões e participações em investimentos nos valores de R$ 7 milhões e R$ 10,3 milhões.

Já o candidato a vice pelo Novo, o administrador Tiago Mitraud, informou contabilizar R$ 1,9 milhão em bens. O valor inclui uma aplicação em renda fixa de R$ 1 milhão e uma apartamento de R$ 117,4 mil.

Felipe D’Avilla (Novo) – R$ 24,6 milhões

O candidato do Novo à Presidência da República, o cientista político e empresário Felipe D’Avila, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 24,6 milhões em bens. O patrimônio inclui uma casa de R$ 2,3 milhões e participações em investimentos nos valores de R$ 7 milhões e R$ 10,3 milhões.

Já o candidato a vice pelo Novo, o administrador Tiago Mitraud, informou contabilizar R$ 1,9 milhão em bens. O valor inclui uma aplicação em renda fixa de R$ 1 milhão e uma apartamento de R$ 117,4 mil.

Jair Bolsonaro

Presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro informou ter R$ 2.317.554,73 em bens. na lista, o presidente diz, entre outras coisas, possuir quatro casas — uma delas no valor de R$ 603.803,54 e outra de R$ 40.000,00. A quantia é um pouco superior à informada no pleito de 2018, quando Bolsonaro declarou R$ 2.286.779,48.

Candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Bolsonaro, o general Braga Netto (PL) declarou ter um patrimônio de R$ 1.631.986,81. Os bens de maior valor na declaração são ações, que somadas totalizam R$ 1.058.300.

Léo Péricles (UP) – R$ 197,31

O candidato da Unidade Popular, o ativista social Léo Péricles, declarou ter R$ 197,31 em um investimento na caderneta de poupança. A candidata a vice do partido, a servidora pública Samara Martins, informou que tem R$ 3.364,55 em bens. Péricles e Martins formam a única chapa integralmente constituída por pessoas pretas nas eleições de 2022.

Lula (PT) – R$ 7,4 milhões

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou ao TSE ter R$ 7,4 milhões em bens, incluindo um apartamento de R$ 94.571,25 e R$ 5,5 milhões em previdência privada na modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Já o candidato a vice na chapa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), declarou ao TSE ter um patrimônio de R$ 1 milhão. Seu bem de maior valor é um apartamento de R$ 323.806,02.

Pablo Marçal (Pros) – R$ 16,9 milhões

Nome que teve a candidatura registrada no TSE pelo Pros, o coach e influenciador digital Pablo Marçal declarou ter R$ 16,9 milhões em bens. Do total, cerca de R$ 13 milhões provêm de participações societárias.

A candidata à vice-presidência pela chapa, a policial militar Fátima Pérola Neggra (Pros), não cadastrou bens no TSE.

Apesar de o nome de Marçal ter sido registrado no TSE, a nova direção do Pros definiu por retirá-lo da disputa eleitoral. A retirada da candidatura própria ocorreu de forma unânime em votação feita com 29 integrantes da cúpula do partido presentes em reunião, segundo ata registrada pelo partido no TSE. O partido deverá declarar apoio a Lula já no primeiro turno.

Simone Tebet (MDB) – R$ 2,3 milhões

A candidata do MDB, a senadora Simone Tebet, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 2,3 milhões em bens. A maior parte do patrimônio provém de imóveis, incluindo cinco apartamentos de R$ 200 mil e dois terrenos de R$ 200 mil.

A vice na chapa, a também senadora Mara Gabrilli (PSDB), declarou ter patrimônio de R$ 12,8 milhões em bens. O valor inclui R$ 5,1 em aplicações em investimentos, R$ 2,3 milhões em previdência privada na modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e um apartamento de R$ 950 mil.

Sofia Manzano (PCB) – R$ 498 mil

A candidata do PCB à presidência, a economista e professora Sofia Manzano, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 498 mil em bens. O patrimônio inclui um apartamento de R$ 200 mil e uma casa de R$ 294 mil.

O candidato a vice na chapa, o jornalista Antônio Alves (PCB), declarou ao TSE ter R$ 13,3 mil em bens, sendo R$ 12 mil relativo a um veículo automotor.

Vera Lúcia (PSTU) – R$ 8.805

A candidata do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), a socióloga Vera Lúcia, informou à Justiça Eleitoral ter um único bem registrado em seu nome: uma conta poupança com R$ 8.805 depositados.

Já a ativista indígena Raquel Tremembé (PSTU), vice na chapa, declarou não possuir bens.

Fonte: g1.globo.com



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