Em vídeo enviado à campanha de Bolsonaro, o jogador agradeceu a “visita ilustre” ao instituto e lamentou não estar no local nesta quarta-feira. Na gravação, ele não declarou voto no candidato do PL.
“Passando para agradecer a visita ilustre de vocês. Queria muito estar junto, mas infelizmente estou longe. Mas, na próxima vez, estarei junto. Espero que vocês aproveitem essa visita no Instituto, que é o meu maior gol que eu já fiz na vida. E eu estou muito feliz que vocês estão aí”, afirmou Neymar.
O presidente e jogador se aproximaram ao longo do governo Bolsonaro. Em 2019, o político visitou Neymar em um hospital de Brasília, após um amistoso entre Brasil e Catar em que o atacante sofreu uma lesão no tornozelo direito.
No mês passado, o futebolista presenteou Bolsonaro com uma bola. Nas redes sociais, o presidente retribuiu o carinho e disse que 2022 “é o ano” do camisa 10 da seleção. Em novembro, o Brasil inicia sua participação na Copa do Mundo no Catar.
Em 2021, no Rio de Janeiro, Neymar posou para uma foto ao lado de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho mais velho do presidente da República.
Pesquisas apontam que Bolsonaro está em segundo lugar na corrida ao Palácio do Planalto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Levantamento divulgado pelo Ipec na última segunda-feira (26) mostra o petista com 48% das intenções de voto no primeiro turno. Bolsonaro tem 31%.
Nesta terça, o candidato do PT se reuniu com atletas e ex-atletas e criticou o racismo no esporte.
Após a visita ao Instituto Neymar Jr., Bolsonaro participou de um passeio de moto, que saiu de Praia Grande com destino a Santos, passando por São Vicente.
O presidente conduziu uma motocicleta sem capacete, o que fere o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). De acordo com a legislação, andar de moto sem o equipamento de proteção é infração gravíssima, sujeita a multa e suspensão do direito de dirigir.