O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que o Brasil gerou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto deste ano.
O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em agosto:
O resultado líquido representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 388.267 empregos formais (número revisado).
Já em agosto de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 238.125 empregos com carteira assinada.
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.
Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.
Ainda segundo os dados do Caged, todos os setores da economia e as 27 unidades da federação tiveram criação líquidas de vagas em agosto.
Entre os setores:
Entre as regiões do país:
Entre os estados, o destaque foi São Paulo, que gerou no mês 74.973 postos de trabalho.
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.949,84 em agosto deste ano, o que representa alta em relação a julho, quando estava em R$ 1.920,57.
Segundo os dados do Caged, o salário de admissão passou a ter alta, mês após mês, a partir do segundo semestre deste ano. No primeiro, oscilava.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, 1,85 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e agosto.
O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 2,17 milhão de vagas.
Já em 2020, em meio à pandemia, o país fechou 1,08 milhão de vagas. Os dados são com ajuste.
Fonte: g1.globo.com
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