O presidente destacou ainda o trabalho do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como na adoção do Pix, sistema de pagamentos criado pelo órgão. No caso de Guedes, Bolsonaro afirmou que não sabe ainda se o ministro deseja continuar no cargo, mas apontou que não mudará o comando da economia em caso de reeleição.

— O Paulo Guedes é o nosso Pelé na Economia. Por mim, ele continua. Não sei se pela idade se ele quer continuar ou não. No momento nenhum ministro falou que quer deixar o governo numa possível reeleição minha — disse.

Na entrevista, concedida ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o presidente entretanto sinalizou que irá diminuir o tamanho da pasta comandada por Guedes por meio da criação de um novo ministério, o da Indústria e Comércio. Bolsonaro já tinha se comprometido a recriar o ministério durante evento na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em maio deste ano. Segundo Bolsonaro, o ministro provavelmente viria do estado.

— É um ministério muito importante. Já acertei com o Paulo Guedes. Porque o Paulo Guedes absorveu esse ministério nas fusões. Ele abriria mão disso e esse ministério voltaria a funcionar e com toda certeza, não quero adiantar, seria um mineiro — concluiu Bolsonaro.