O número de vagas em cursos de graduação em ensino à distância (EAD) cresceu de 2020 a 2021, enquanto a oferta na modalidade presencial, no mesmo período, teve uma queda, segundo dados do Censo da Educação Superior 2021, divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O censo mostra que as vagas em cursos de graduação EAD tiveram aumento de 23,8%. Em comparação, as vagas oferecidas presencialmente caíram 2,8%.
Em relação às matrículas, havia 8.986.554 alunos no ensino superior em 2021.Desse total, os estudantes de graduação EAD representavam 41,4%. Ou seja, cerca de 3,7 milhões dos estudantes.
O presidente do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio, ressaltou o crescimento contínuo na modalidade EAD nos últimos anos. “É uma tendência inexorável, que se consolidou como modalidade de ensino que está prevalecendo na expansão da educação superior no Brasil”, afirmou.
Veja alguns números do Censo da Educação Superior 2021:
Os dados do censo são usados para o desenvolvimento de políticas públicas e definir a distribuição de recursos. “Isso é tão importante para lançar luz sobre as políticas em andamento e para novas políticas serem criadas a partir daquilo que se revela quando se faz esse acompanhamento anual que o Inep faz. [Isso permite saber] o que está acontecendo, que movimentos estão acontecendo ao longo dos anos com a Educação Superior em vários níveis”, afirmou Mário Luiz Rabelo, secretário da Educação Básica, que também estava presente na divulgação dos dados.
Os dados do censo mostraram a consolidação do aumento de matrículas e de cursos na modalidade EAD.
O Censo de Educação Superior de 2020, divulgado com atraso em fevereiro deste ano por conta da pandemia, mostraram que, pela primeira vez na história, os cursos de graduação à distância no Brasil receberam mais alunos novos do que os presenciais, tanto na rede pública quanto na privada.
Segundo o balanço de 2020, dos mais de 3,7 milhões de ingressantes no ensino superior naquele ano, 53,4% optaram pela modalidade à distância, enquanto 46,6% escolheram cursos presenciais (que só adotaram atividades remotas de forma provisória, por causa da pandemia).
Fonte: g1.globo.com
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