A Justiça espanhola determinou prisão preventiva e sem fiança para o jogador brasileiro Daniel Alves nesta sexta-feira (20) por conta de um processo que ele responde por suposta agressão sexual.
Alves já havia sido detido pela polícia de Barcelona, na Espanha, mais cedo, ao prestar depoimento sobre o caso.
A denúncia, em trâmite na Justiça da região da Catalunha, foi feita por uma mulher que estava na mesma festa de Alves, em uma boate da cidade, no fim de dezembro. Ele nega.
Ex-lateral do Barcelona e convocado para a seleção na Copa do Catar de 2022, Daniel Alves foi detido ao prestar declaração nesta manhã em uma delegacia de Barcelona. O brasileiro saiu do depoimento em um carro da polícia, que o levou a uma sede da Justiça, onde ele ficou sob custódia judicial.
Após a detenção, a Promotoria da Catalunha pediu prisão preventiva sem fiança para o jogador, o que foi acatado pela Justiça.
Até a última atualização desta notícia, a polícia catalã ainda não havia informado o motivo pelo qual o jogador foi detido durante o depoimento – não havia um mandado de prisão inicial contra ele. O jornal catalão “La Vanguardia” afirmou que a suposta vítima também prestou um novo depoimento nesta sexta. De acordo com o jornal, ela disse ter sofrido violação.
A defesa de Alves também ainda não havia se pronunciado sobre o caso até a última atualização desta notícia.
A polícia da Catalunha, que abriu a investigação sobre o caso, afirma que:
“Eu estive nesse lugar, e quem me conhece sabe que eu adoro dançar, mas sem invadir o espaço de ninguém, respeitando os espaços. E quando você vai ao banheiro não tem que perguntar quem está lá para usar o banheiro. Não sei quem é essa senhorita, nunca a vi. Nestes anos todos nunca invadi o espaço de ninguém sem autorização”, declarou o jogador, que se queixou também dos danos da denúncia à sua família.
Fonte: g1.globo.com
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