Após análise das imagens e investigação da Polícia Civil, ele foi localizado na cidade de Formosa (GO), a quase 80 quilômetros de Brasília. O suspeito foi abordado pela polícia enquanto esperava atendimento em uma lotérica.
Antes de ser preso, João confessou ter cometido o crime ao irmão, segundo a polícia. Ele teria dito que precisava consertar o registro da cisterna da marmoraria onde trabalhava porque “havia matado um homem desconhecido”, diz a nota da Polícia Civil. Somente horas depois, após João insistir que precisava realizar o conserto, o irmão do suspeito foi até a cisterna e viu um par de tênis da vítima.
João afirmou à polícia que a vítima o encontrou na noite do crime, o abordou e teria abaixado a calça, mostrando as nádegas. Segundo a Polícia Civil, o autor disse que Junio “insistia em se relacionar com ele”, mas que o acusado não queria. João diz que “perdeu a paciência e pegou uma picareta” e golpeou Junio duas vezes na cabeça. Na sequência, jogou o corpo da vítima na cisterna.
O Terra teve acesso a um vídeo de uma câmera de monitoramento que mostra a dupla conversando antes do crime. Nas imagens, é possível ver o momento em que João atravessa a rua para conversar com Junio. Eles falam por alguns segundos e depois saem juntos.
Ex-marido de Junio, o consultor de tecnologia Carlos Antonio Lopes da Silva, de 28 anos, conta que a vítima era uma pessoa muito amável e sorridente.
“Muito querido e feliz. Falava com todo mundo do bairro. Saía falando com tudo mundo na rua. Nunca vi brigar com ninguém”, lembra. Carlos afirma que Junio era “brincalhão, cheio de vida”. Dezenas de conhecidos da vítima postaram mensagens nas redes sociais de Junio lamentando sua morte.
Fonte: terra.com.br
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!