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Após uma semana, a guerra entre Israel e o Hamas tem mais de 3.000 mortos e missões por terra

O confronto começou com o ataque-surpresa promovido pela organização terrorista; cerca de 150 pessoas foram sequestradas.

A guerra entre Israel e o Hamas completa um semana neste sábado (14). O número de mortes desde 7 de outubro passou de 3.000 e continua a aumentar.

O confronto entra em uma nova fase, com o início das incursões por terra do Exército israelense. As ofensivas, até então, eram realizadas apenas com o lançamento de mísseis.

Nesta sexta-feira (13), o Exército israelense ordenou que a população civil do norte da Faixa de Gaza fosse para o sul. Israel chegou a lançar panfletos informativos em árabe para que as pessoas deixassem sua casa. Essa orientação foi interpretada como um sinal de que as operações terrestres começariam. O prazo para a retirada se encerrou à meia-noite desta sexta-feira (13), as 18h (no horário de Brasília).

A orientação de Israel foi rebatida pelos terroristas do Hamas, que pediram aos palestinos que ficassem em casa. Os terroristas foram acusados de usar a população civil como escudo.

Um dos assuntos que repercutiram nos últimos dias foi a execução de 40 bebês pelos terroristas; algumas das crianças foram decapitadas. O presidente dos EUA, Joe Biden, e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disseram que viram fotos dos crimes cometidos.

Um temor mundial é que a guerra se espalhe para outros países da região e ganhe proporções maiores. No Líbano, terroristas do Hezbollah afirmaram estar “plenamente preparados” para o confronto depois que Israel atingiu alvos no país.

Durante a semana, dois aviões conseguiram resgatar brasileiros que estavam em Israel. Até o momento, 425 cidadãos do Brasil foram repatriados por meio de uma ação conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa.

Outras aeronaves, inclusive a presidencial, foram mobilizadas para continuar o trabalho de resgate e devem retornar nos próximos dias.

A primeira semana também foi marcada pela confirmação da morte de três brasileiros que estavam na rave invadida pelos terroristas do Hamas. A primeira vítima constatada foi Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos; a segunda foi Bruna Valeanu, de 24; e a terceira, Karla Stelzer Mendes, de 42.

O governo de Israel confirmou que há brasileiros mantidos reféns pelo Hamas. Essas pessoas seriam usadas em uma situação de troca de prisioneiros com Israel.

Fonte: www.noticias.r7.com



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