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Cabelo arrepiado e dedo coçando: especialista explica sinais que antecederam morte de guia atingido por raio no Rio

‘Pouco antes de um raio cair no lugar, é criado um campo elétrico muito intenso na região’, afirma o coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE.

A tempestade de raios mais forte já registrada no Rio de Janeiro assustou a cidade e fez uma vítima no topo da Pedra da Gávea: Leilson Souza, um guia turístico de 36 anos. Ele foi atingido por um raio no último domingo (19) na Zona Sul do Rio.

Antes da queda do raio, turistas que estavam no grupo liderado por Leilson relataram ter sentido alguns sinais estranhos.

“Dois colegas lá falaram que o cabelo dele estava arrepiado. Eu também senti meu dedo coçando bastante e, quando a gente se aproximou do topo, ouvimos um barulho de energia”, relata o empresário Paulo Eduardo Santos.

E o especialista Osmar Pinto Júnior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE, explica a sensação: “Pouco antes de um raio cair no lugar, é criado um campo elétrico muito intenso na região e esse campo elétrico faz a pele formigar, faz os cabelos ficarem arrepiados. Quando acontece isso, a pessoa está na iminência de ser atingida por um raio”.

Karlla Araújo, a esposa de Paulo, gravou o momento em que o guia se sentou na ponta da pedra, chamada de cadeirinha. Segundos depois, o raio caiu.

“Na hora eu senti um choque na minha mão, mas aí no mesmo tanto, ele já fala: ‘O cara morreu’. E aí que eu entendo o que está acontecendo, aí eu desliguei o telefone e já estou no desespero total”, relembra a empresária.

 

Fonte: www.g1.globo.com



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