O corpo do adolescente de 17 anos que teve uma mangueira de compressão enfiada no ânus por colegas de trabalho, em um lava-jato em Campo Grande (MS), no último dia 3, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (15).
Ele morreu na tarde de ontem (14), depois que médicos da Santa Casa, onde ele estava internado há 11 dias, tentaram reanimá-lo por 45 minutos.
Segundo a assessoria do hospital, o adolescente teve uma hemorragia grave e uma parada cardiorrespiratória.
No período em que esteve internado, o adolescente já havia passado por dois procedimentos cirúrgicos após perder metade do intestino grosso em decorrência da agressão.
A causa certa da morte, segundo a assessoria de imprensa do hospital, só será determinada pelo médico legista.
O CASO
O caso está sendo investigado como lesão corporal grave. Os dois suspeitos do crime são Thiago Giovanni Demarco Sena, 20 anos, dono do lava jato, e Willian Henrique Larrea, 30 anos, funcionário e amigo do adolescente. Após o crime, o local foi incendiado.
Ouvidos na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), eles disseram que foi uma “brincadeira”.
Um primo da vítima também contou que o adolescente “brincava com os colegas de trabalho”, quando um dos homens o agarrou e o dono do estabelecimento inseriu a mangueira de ar comprimido no ânus da vítima.
A prisão preventiva de ambos já foi pedida e o crime que antes estava registrado como lesão corporal grave passou a ser lesão corporal grave seguida de morte.
(Com informações do Campo Grande News)
Fonte: www.mdemulher.abril.com.br
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