O vigilante responsável pelo furto de mais de R$ 1 milhão da Empresa de Valores e Segurança Prosegur, ocorrido em dezembro do ano passado, estava entre os três presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na última segunda-feira (13) – caso divulgado por este CORREIO na última edição – em Dom Eliseu. Antônio Reis Alves da Silva, de 32 anos, portava um documento falso quando foi abordado em um hotel da cidade, após outros dois homens – Giovane Martins Santana, de 31 anos, e Luiz William Martins da Silva, de 38 anos, terem sido abordados em um veículo.
A Polícia Civil confirmou à Reportagem nesta quarta-feira (15) se tratar da mesma pessoa. A Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), que investigava o furto na Prosegur, inclusive, esteve no município e transferiu os três presos para Belém. Antônio, conforme divulgado pela Polícia Rodoviária Federal, estava portando Carteira Nacional de Habilitação (CNH), documento de identidade e uma certidão de nascimento falsas.
O furto foi divulgado em janeiro deste ano quando o Jornal apurou que a empresa procurou a Polícia Civil, por meio da equipe de segurança, para comunicar o furto de aproximadamente R$ 1,1 milhão de um dos carros fortes que estavam estacionados em um prédio na Travessa Coronel Manoel Bandeira, no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova. O crime aconteceu durante a madrugada de 31 de dezembro.
O local vem sendo utilizado como ponto de apoio desde que a sede da empresa, situada no Bairro Novo Horizonte, foi destruída por explosões de dinamite, durante um assalto em setembro passado. Na virada do ano, a equipe responsável por realizar a conferência dos valores identificou a ausência da quantia por volta das 7 horas do dia 31.
Na madrugada em que o dinheiro desapareceu havia três vigilantes trabalhando e as câmeras de segurança do local flagraram que um deles, justamente Antônio Reis Alves da Silva, teria chegado ao local – no início da jornada de trabalho – portando uma mochila vazia. As imagens também flagraram ele entrando e saindo diversas vezes do carro forte e também de um banheiro do prédio.
Por fim, o vigilante teria deixado o posto de trabalho mais cedo que de costume, por volta das 6h50, desta vez transportando a mesma mochila aparentemente cheia e pesada, movimentação que também foi flagrada pelas câmeras. Na última segunda-feira, os agentes federais abordaram um veículo, na Rodovia BR-010, no qual estavam Giovane e Luiz. Ambos afirmaram que estavam vindo de Belém para realizarem um serviço como mecânicos em Dom Eliseu.
No carro, no entanto, foi encontrada uma Pistola Taurus Calibre .380, com 12 munições, além de R$ 3.527 em dinheiro e cinco papelotes de maconha. Os policiais federais desconfiaram do documento que era portado por Giovane, uma identidade funcional Guarda Municipal de Belém que se descobriu, posteriormente, ser falsa. Os agentes descobriram, então, que os dois estavam envolvidos no planejamento de assaltos a casas lotéricas em Dom Eliseu e também em Parauapebas.
Os homens acabaram informando que iriam encontrar um terceiro envolvido, Antônio Reis Alves da Silva, que foi localizado em um hotel da cidade. Os três foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Dom Eliseu, onde foram autuados em flagrante. Ao descobrir-se a verdadeira identidade de Antônio soube-se que havia contra ele mandado de prisão expedido em decorrência do furto à Prosegur.
SÍNTESE – O furto foi divulgado em janeiro deste ano quando o Jornal apurou que a empresa procurou a Polícia Civil, por meio da equipe de segurança, para comunicar o furto de aproximadamente R$ 1,1 milhão de um dos carros fortes que estavam estacionados em um prédio na Travessa Coronel Manoel Bandeira, no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova. O crime aconteceu durante a madrugada de 31 de dezembro.
(Luciana Marschall)
Foto: Divulgação
Fonte: CT ONLINE
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