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Em Marabá homem é morto a tiros diante de testemunhas no bairro Coca-Cola

A Polícia Militar afirma ter sido identificado um dos envolvidos na execução de João Gonçalves da Silva, 20 anos, ocorrida no início da tarde desta quarta-feira (19), às margens da Rodovia BR-222, na entrada do Bairro Nossa Senhora Aparecida, a Invasão da Coca-Cola. De acordo com o tenente Carlos Valino Figueiredo, uma testemunha identificou um dos responsáveis pelo crime, que usava capacete, porém estava com a viseira aberta.

O militar relata ter colhido junto às testemunhas que a vítima estava em uma parada de ônibus, acompanhada da esposa, quando um casal passou em uma motocicleta. Poucos minutos depois, o veículo retornou conduzido pelo mesmo homem, desta vez sem a mulher que o acompanhava anteriormente, e com um outro indivíduo na garupa.

“Os dois se aproximaram e um deles efetuou os disparos. Logo em seguida, ambos empreenderam fuga”, comentou o militar, explicando que a pessoa que identificou um dos homens chegou a apontar o endereço dele. “Por motivos de segurança a gente vai manter em sigilo quem é este suspeito, mas a testemunha confirma a identidade dele porque a viseira estava aberta. O homem que pilotava a motocicleta não foi reconhecido e estava com a viseira abaixada”, acrescentou o militar.

O homem identificou, explica o tenente, é um criminoso conhecido das guarnições policiais de Marabá. “A partir de agora vamos tentar desvendar o quebra-cabeça, peça por peça, para ver se a gente consegue prender, queremos capturar ele até o final do dia”, adiantou. Até o fechamento desta edição, no entanto, ninguém havia sido preso pelo crime. As informações sobre as circunstâncias e testemunhas foram repassadas ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que está responsável por colher os depoimentos e investigar o caso. Bastante chocada por ter presenciado o crime, a companheira da vítima, procurada pelo CORREIO, preferiu não se pronunciar.

João Gonçalves já possuía passagens criminais, segundo confirmado por policiais militares, e morava próximo de onde ocorreu o crime, na Avenida Boa Esperança, Bairro Nossa Senhora Aparecida. “Pelas circunstâncias, devido à execução, acredita-se que possivelmente havia rixa entre eles ou então eram parceiros de crime, houve um desentendimento ou mesmo uma queima de arquivo e o autor resolveu cometer o crime”, encerrou o tenente da PM. A vítima já havia sido sentenciado pelo crime de roubo

Em consulta ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a Reportagem apurou que em setembro passado, em audiência da Vara de Execução Penal da Comarca de Marabá, João recebeu direito à progressão de regime, saindo do semiaberto – o qual cumpria no Centro Regional de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) – e passando a viver em liberdade condicional. Dentre as condicionantes, estava a obrigação dele de se recolher entre as 22 e 6 horas e não poder frequentar ou permanecer em qualquer estabelecimento comercial em que houvesse venda de bebida alcoólica a partir das 18 horas.

A equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves esteve no local fazendo os levantamentos da cena do crime e removendo o cadáver para o Instituto Médico Legal (IML). Informações que levem à localização e autoria dos executores podem ser repassadas para o Disque Denúncia Sudeste do Pará, por meio dos números (94) 3312-3350, (94) 3346-2250 e (94) 98198-3350 (Whatsapp).

(Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)

Fonte: CT ONLINE



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