A Secretaria de Saúde de Marabá (SMS), com o apoio de voluntários e de homens do Exército Brasileiro realizou no sábado (11) o Dia D de luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela urbana. A ação foi coordenada pela Vigilância Epidemiológica da SMS.
A força-tarefa montada pelos coordenadores da ação tem como objetivo levar orientação a moradores e, ao mesmo tempo, combater focos do mosquito. De acordo com Fernanda Miranda, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SMS, 400 pessoas estavam envolvidas nas ações do Dia D, que segue até a próxima sexta-feira (17), com o Mutirão da Descontaminação em áreas de maior ocorrência do Aedes aegypti.
A necessidade dessa ação deu-se a partir do resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela SMS ainda este ano, indicando que a cidade é considerada de alto risco para a infestação do inseto. O resultado apontou um indicador geral de 5% na cidade, muito acima do nível tolerado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.
Exército e voluntários
O tenente coronel Alexandre Magno, do 23º Batalhão Logístico de Selva (23º B Log), responsável pelos militares que atuavam no bairro Marabá Pioneira, falou da atuação do Exército na campanha. “Vamos continuar dando total suporte às ações de combate ao mosquito na região. Nesse dia [Dia D], foram passados esclarecimentos à população e nós continuaremos a enfatizar o trabalho, inclusive utilizando larvicida”, afirmou.
Voluntariado
Anderson Alves, líder do grupo de jovens Segue-me, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro novo Horizonte, falou da importância do trabalho voluntário. “Recebemos o convite da Secretaria de Saúde e aceitamos de imediato. Um trabalho como este nos ensina a valorizar ainda mais o trabalho e o cuidado com a saúde e bem-estar do próximo”. O grupo que contava com 30 jovens, fez parte da ação no bairro Cidade Nova.
Hospital Regional
O Hospital Regional também participou da ação com atendimento médico, teste de glicemia e aferição de pressão, na Praça Duque de Caxias. A equipe realizou 40 atendimentos. A coordenadora de Humanização do Hospital Regional, Caroline Nogueira, explicou o objetivo da ação junto ao Dia D. “Nossa intensão é orientar essas pessoas, identificar e tratar o maior número de casos. E não basta apenas tratar o paciente. A gente quer promover a saúde”.
Caroline informou que o hospital também vai realizar palestras com dicas de saúde aos pacientes e acompanhantes no momento em que aguardam atendimento ambulatorial e a chamada para exames.
Disque Denúncia Marabá adere ao Dia D
O Disque Denúncia também aderiu ao dia D de combate ao mosquito Aedes Aegypti em parceria com a Secretaria de Saúde. O serviço de combate ao crime está à disposição da população para o recebimento de denúncias sobre locais com incidências a focos do mosquito Aedes Aegypti.
O serviço informa que terreno abandonado com lixo acumulado, caixa d’água aberta, residências fechadas ou abandonadas que possuem objetos acumulativos de água parada nos quintais, e que estão servindo de criadouros para a proliferação de larvas do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, devem ser denunciados.
O Disque Denúncia apresentou um balanço dos bairros mais denunciados no período de Janeiro/2016 à Janeiro/2017: Nova Marabá com 48% das denúncias; Liberdade com 11%, Cidade nova, Da Paz e Laranjeiras com 5%.
Como denunciar
As denúncias podem ser feitas através dos números (94) 3312-3350/ 3346-2250 e pelo aplicativo Whatsapp (94) 98198-3350. Através do Whatsapp, podem ser enviadas fotos e a localização dos possíveis focos do mosquito.
As informações repassadas pelos denunciantes o setor de análise e estatística da Centra do Disque Denúncia, elabora relatórios e mapeiam as áreas identificando e sinalizando os pontos mais críticos. Os relatórios são entregues aos setores responsáveis na Secretaria de Saúde na intenção de ajudar os agentes de saúde a agirem com maior rapidez no combate ao mosquito.
O Disque Denúncia mantém as informações repassadas de forma anônima e imediata a Secretaria Municipal de Saúde para as providências necessárias.
(Larissa Rocha)
Fonte: CT ONLINE
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