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Além dos aumentos da conta de luz e gás de cozinha, alimentação do paraense também está mais cara

O consumidor está pagando cada vez mais caro para sobreviver. Além do aumento na conta de energia elétrica e do gás de cozinha em uma única semana, a alimentação do paraense também está mais cara. A alta no preço dos alimentos varia de um a 62%. Produtos como feijão, frutas, verduras e hortaliças são os “vilões da vez”.
Além disso, a alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do país, custando cerca de R$ 468,22, comprometendo em média 48% do atual salário mínimo de R$1.045,00.
O estudo mais recente divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), aponta que as hortaliças, verduras e legumes comercializadas em feiras livres e supermercados da grande Belém, apresentaram aumentos de preços no mês de novembro.
Os produtos que mais apresentaram altas foram: repolho com reajuste de 35,50%, batata com alta de 27,72%, beterraba com alta de 18,58%, batata doce rosa com alta de 16,85%, batata doce branca com alta de 9,01%, cenoura kg com alta de 5,63%, macaxeira com alta de 4,34%, pimentão verde com alta de 4,17%, maxixe com alta de 3,18%, pepino com alta de 2,82%, feijão verde maço com alta de 2,07% e o quiabo com alta de 1,88%. Segundo o DIEESE/PA, em um análise feita durante o ano de 2020, os produtos apresentaram reajustes acima da inflação.
As frutas também estão mais caras. De acordo com o estudo divulgado pelo DIEESE/PA, as frutas que mais apresentaram aumento foram o abacate com reajuste de 33,49%, seguido da goiaba
vermelha com alta de 4,735, laranja com alta de 3,51% e o abacaxi com alta de 2,21%.De janeiro a novembro de 2020 a maioria das frutas consumidas pelos paraenses apresentaram aumento acima da inflação, para o mesmo período em torno de 3,00%.
E não para por aí. Além das frutas e hortaliças, o feijão também apresentou uma alta acumulada superior a inflação, alcançando um aumento de 62%.  De janeiro a outubro de 2020, o preço do produto apresentou uma alta acumulada de 19,49% contra uma inflação de 2,95% (INPC/IBGE) e nos últimos 12 meses a alta acumulada no preço do produto alcançou 61,58% contra uma inflação de 4,77% (INPC/IBGE).

Fonte: romanews.com



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