Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha divulgado uma alta de 2,15% nos preços do material de construção no Pará, de agosto para setembro, o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Materiais de Construção e Similares de Belém e Ananindeua (Sindimaco) estima um reajuste ainda maior, com alguns itens chegando a 30%.
Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha divulgado uma alta de 2,15% nos preços do material de construção no Pará, de agosto para setembro, o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Materiais de Construção e Similares de Belém e Ananindeua (Sindimaco) estima um reajuste ainda maior, com alguns itens chegando a 30%.
Segundo o presidente da entidade, Salim Bouez, um dos motivos para que isso esteja ocorrendo é a escassez de material. Ao que se observa, após a pandemia, houve um desabastecimento por parte da indústria, o que automaticamente eleva o preço a partir da chamada “lei da oferta e da procura”. “Por enquanto ainda está suportável, mas a alta está ocorrendo, especialmente no cimento, tijolo, fios e cabos. Esses materiais estão faltando, estão mais caros porque a indústria não está dando conta de produzir”, explica.
No caso do cimento e do tijolo, ele aponta reajuste de 5 a 10%, dependendo da loja; já os cabos elétricos tiveram alta em torno de 30%, segundo Salim. Ele diz que, se forem consideradas as altas acumuladas, que ocorreram nos últimos meses, os preços “vão para as alturas”. De acordo com o presidente do Sindimaco, os lojistas estão apenas repassando os preços de mercado.
Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha divulgado uma alta de 2,15% nos preços do material de construção no Pará, de agosto para setembro, o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Materiais de Construção e Similares de Belém e Ananindeua (Sindimaco) estima um reajuste ainda maior, com alguns itens chegando a 30%.
Segundo o presidente da entidade, Salim Bouez, um dos motivos para que isso esteja ocorrendo é a escassez de material. Ao que se observa, após a pandemia, houve um desabastecimento por parte da indústria, o que automaticamente eleva o preço a partir da chamada “lei da oferta e da procura”. “Por enquanto ainda está suportável, mas a alta está ocorrendo, especialmente no cimento, tijolo, fios e cabos. Esses materiais estão faltando, estão mais caros porque a indústria não está dando conta de produzir”, explica.
No caso do cimento e do tijolo, ele aponta reajuste de 5 a 10%, dependendo da loja; já os cabos elétricos tiveram alta em torno de 30%, segundo Salim. Ele diz que, se forem consideradas as altas acumuladas, que ocorreram nos últimos meses, os preços “vão para as alturas”. De acordo com o presidente do Sindimaco, os lojistas estão apenas repassando os preços de mercado.
Vendas
Mesmo com o aumento significativo em alguns produtos, as vendas não caíram. Ele próprio é dono de uma empresa de material de construção e afirma que não houve queda no movimento de consumidores. “Alguns locais ficaram estáveis e em determinadas lojas houve acréscimo de vendas, mas queda de consumo não verificamos, isso nos intriga porque material de construção não é uma prioridade nas casas”, pontua.
No entanto, Salim acredita que as compras estão sendo voltadas às necessidades básicas dos consumidores. “Se você tem uma torneira vazando água, quebrada, mesmo aumentando o preço é uma necessidade trocar, então você é obrigado a comprar mais caro. Acho que as vendas estão se mantendo pela necessidade, e não por luxo.”
A empresária Sofia Paz é coordenadora de um projeto e, junto com a equipe, está promovendo algumas construções sociais. Uma delas é a cozinha de uma líder comunitária de Águas Lindas, que desabou com as chuvas de duas semanas atrás. A obra começou na semana passada e o material custou cerca de R$ 4 mil. “Aumentou demais, demoramos três meses para conseguir juntar dinheiro para comprar o material, demandou muita campanha para batermos a meta. E não foi só a questão do aumento de valor, o mercado está escasso, está demorando mais de quatro semanas para entregar”, reclama a consumidora.
Fonte: oliberal.com.br
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