A adolescente que foi baleada por um marinheiro, em Vigia, recebeu alta médica nesta quinta-feira(2). Ela precisou fazer quatro cirurgias e passou um mês e 22 dias no Hospital Metropolitano, em Ananindeua, na Grande Belém. A jovem precisará usar um colete cervical por 90 dias, devido a bala que continua alojada.
O crime ocorreu em um motel do município de Vigia, no nordeste do Pará, no dia 21 de abril, e teria sido motivado após a vítima ter recusado tirar a roupa e manter relações sexuais. Ela foi baleada no rosto, por um militar da marinha, na frente de uma outra adolescente, de 14 anos.
O marinheiro estava com outro agente da Marinha na cidade e ofereceu carona para a vítima, que foi levada ao motel.
A polícia do Pará tinha concluído o inquérito do caso. Os dois marinheiros envolvidos foram indiciados por lesão corporal qualificada, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção de menores. Também foram indiciadas a proprietária e a atendente do motel, que foram responsabilizadas criminalmente.
A defesa de Gabriel Lobo, marinheiro que teria atirado na vítima, relatou que ele foi solto dia 12 de maio através de um habeas corpus.
Em nota, o Ministério Público do Estado do Pará, por meio da Promotoria de Justiça de Vigia, informa que já ofereceu denúncia sobre o caso, que está em segredo de Justiça pelo fato das vítimas serem crianças e/ou adolescentes. Por conta disso, a Promotoria de Justiça não poderá se manifestar e dar mais informações.
O Tribunal de Justiça do Pará informa que o processo encontra-se em sigilo de Justiça e somente as partes diretamente envolvidas têm acesso.
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