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Assaltantes de Marabá são mortos pela polícia goiana

Armas, explosivos e outros materiais apreendidos em poder dosa acusados na base de apoio/Foto: Divulgação

Nada menos de sete assaltantes de banco foram mortos durante o sangrento confronto com policiais militares da cidade de em Três Ranchos, no sudoeste goiano. De acordo com informações major Durvalino Câmara Júnior, comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), o bando era formado por assaltantes do Pará. Uma fonte da Polícia Civil de Marabá revelou a identificação de dois dos assaltantes mortos: Sérgio Luiz Telaco dos Santos Júnior e Gelson Borges Rocha (Neguinho da Lava Jato), ambos de Marabá.

Sérgio Júnior havia sido preso em março deste ano, mas foi liberado

O jornal tentou, de várias formas, conseguir a identificação dos outros cinco mortos para confirmar (ou não) se eles realmente agiam em Marabá, mas até por volta das 21h não houve resposta por parte das autoridades responsáveis pela segurança pública no Estado do Goiás. Vale dizer que, além dos sete mortos, há uma informação de que três ou quatro conseguiram fugir do cerco policial.

Para a Polícia Militar do Goiás, não resta dúvida de que os sete homens mortos iriam explodir e roubar uma agência bancária daquela região nesta segunda-feira (4). Segundo a corporação, o grupo estava fortemente armado e planejava assaltos em uma “base de apoio”, montada na zona rural da cidade.

Segundo o major Durvalino Câmara Júnior, os 10 ou 11 homens eram monitorados pela corporação havia três dias. “As equipes de inteligência vieram, compartilharam informações com o policiamento local e conseguiram identificar a chácara”, relatou em entrevista à TV Anhanguera.

“Eles tinham quatro emulsões, quatro explosivos, que seriam utilizados, a gente acredita, de domingo para segunda-feira, devido às informações que nos levantamos no local com testemunhas e vizinhos”, disse o comandante.

O confronto aconteceu na madrugada de domingo, em uma chácara na zona rural de Três Ranchos. De acordo com a corporação, a troca de tiros ocorreu no momento em que a “base de apoio” para ações criminosas na região foi descoberta.

Gelson Rocha já acumulava passagens pela polícia desde o ano de 2007

Os baleados chegaram a ser socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão, também na região sudoeste do estado, mas morreram pouco tempo depois de chegar ao hospital.

Na base de apoio do grupo a corporação apreendeu 8 armas de fogo, um veículo roubado, além de explosivos e vários equipamentos que seriam utilizados nas ações.

PRESOS ANTES

Entre os acusados mortos, Gelson Borges Rocha já respondeu por tráfico de drogas e por receptação e desmanche de motos roubadas. O processo mais antigo contra ele versa do ano de 2007.

O outro morto identificado, Sérgio Júnior, foi preso em março deste ano por uma guarnição da Polícia Militar e do Grupamento Tático Operacional (GTO), junto com duas pessoas em uma Toyota Hilux, 2010, roubada na cidade de Parauapebas.

Ele e os outros acusados foram presos, em atitude suspeita, nas proximidades de um estabelecimento comercial, no bairro do Amapá, por volta de 8h30 da manhã de um domingo (dia 11). O trio foi conduzido para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi feito um levantamento da vida pregressa deles. Mas naquela ocasião, apenas Sérgio foi autuado por receptação.

Saiba mais

Segundo o comandante da operação, major Durvalino Câmara Júnior, a região onde aconteceu o confronto com os criminosos é divisa entre Minas Gerais e Goiás, o que propicia e atrai quadrilhas para atuar na área.

(Da Redação)

Fonte: Correio de Carajás



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