Tiros e explosões ecoaram pelas ruas de Redenção, na madrugada de hoje. Passava da meia-noite, quando um bando de assaltantes invadiu a cidade, no interior do Pará, com armas disparando para todos os lados, causando pânico aos moradores, que se trancaram em suas casas, apavorados.
Os criminosos estavam armados de fuzis, pistolas e revólveres, além de dinamites, que usaram para explodir o muro da empresa Prosegur – especialista em transporte de valores -, para roubar malotes de dinheiro, e a agência do Banco do Brasil no município. Alertada pela população, a polícia chegou ao local poucos minutos após o início da ação da quadrilha. O DIÁRIO entrevistou, com exclusividade, o sargento João Almeida, da Polícia Militar, que atuou na operação.
Segundo ele, os criminosos estavam divididos em três veículos, sendo duas caminhonetes e um carro de passeio, além de motocicletas. O confronto entre a PM e os bandidos durou cerca de 1 hora, com os tiros e explosões assombrando ainda mais os moradores de Redenção. “A troca de tiros foi intensa. Eles estavam fortemente armados”, disse o sargento.
FUGA COM REFÉNS
Para fugir do local, os criminosos fizeram reféns e os usaram como escudo humano, para impedir a polícia de atirar contra a quadrilha. “Ainda não sabemos quanto foi roubado nem quantos bandidos participaram da ação”, destacou o policial militar. Até o fechamento desta edição a polícia ainda tentava localizar os criminosos, assim como os reféns que foram levados pela quadrilha durante a fuga e ainda não tinham sido libertados. Como o crime ocorreu na madrugada, o DIÁRIO não conseguiu falar com as assessorias da Prosegur e do Banco do Brasil.
Morador relata momentos de pânico
Enquanto os ladrões atacavam a sede da Prosegur e a agência do Banco do Brasil, os moradores de Redenção permaneciam trancados em suas casas. Por telefone, um deles contou seu relato ao DIÁRIO. “Estou preso na minha própria casa, com a minha família toda deitada no chão. São muitos tiros e explosões”, disse Jordan Carvalho, morador do centro do município.
Sua casa fica a apenas 200 metros do local da ação criminosa. “Os tiros já duram mais de 40 minutos. Estamos todos em pânico”. As pessoas só saíram de casa quando os tiros e explosões cessaram. Os moradores foram para a frente da Prosegur e viram parte do muro derrubado e carros incendiados nas ruas. Por volta das 2h da manhã, ainda havia muita gente nas ruas. Mas o pior já havia passado.
(Fabrício Nunes/Diário do Pará)
Fonte: www.diariooline.com.br
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