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Assassino de idosa pode ter fugido para o Maranhão

Gildevam Costa pode ter fugido para o Maranhão/ Foto: reprodução

O indivíduo identificado como Gildevam Cardoso, ou “Neguim Vigilante”, pode estar foragido para o Estado do Maranhão. Ele é acusado de assassinar a idosa Luzia Marques Lima, de 63 anos, com quem convivia maritalmente. O assassinato ocorreu na casa do casal, na Quadra 16 da Folha 28, Nova Marabá.

Ainda não é possível dizer ao certo quando foi que o crime aconteceu, mas o cadáver da mulher foi encontrado pelos vizinhos na noite da última terça-feira (25) e na manhã de ontem (26) o Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção.

Segundo o delegado Ivan Pinto da Silva, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, a vítima foi morta por golpe de algum objeto contundente na cabeça, mas não é possível dizer ainda qual foi a arma do crime. Ainda pela manhã, antes das fotos do acusado começarem a circular pelos grupos de WhatsApp e outras redes sociais, o delegado deixou claro que já tinha um suspeito, mas ele não quis revelar a identidade.

Ainda conforme o delegado, o corpo de Luzia foi descoberto porque os vizinhos sentiram um odor estranho e, como não viam a vítima havia dois dias, uma vizinha entrou na casa pela porta dos fundos e a encontrou em seu quarto, trancada pelo lado de fora, e chamou a polícia.

Dona Luzia, em foto recente, foi morta a pancadas na cabeça Foto: reprodução

Ouvido pela reportagem do CORREIO, Dione Souza, genro de Luzia, explicou que a vítima morava com o acusado havia cerca de quatro meses. Disse também que já tinham morado juntos antes, mas se separaram e depois voltaram a viver juntos novamente, revelando uma relação conflituosa, inclusive pela diferença de idade entre os dois.

Dione informou para a reportagem também que o acusado foi visto pela última vez em Marabá na noite de sábado (possível dia do crime). Ele estava com uma bolsa nas costas como quem iria viajar. Familiares desconfiam que sumiu certa quantia em dinheiro da vítima, proveniente possivelmente dos alugueis de cinco quitinetes que ela tinha no mesmo terreno em que morava.

Também ouvido pelo Jornal CORREIO, o perito José Fernandes, do IML, confirmou que a vítima apresentava dois ferimentos da na cabeça. Disse que ela pode ter sido encontrada mais de três dias depois do assassinato, mas todas essas informações só podem ser confirmadas – ou não – depois da realização da perícia feita por um médico legista. “O corpo já sofreu várias transformações”, resumiu. (Chagas Filho com informações Josseli Carvalho e Elson Gomes)

Fonte: Correio de Carajás



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