Em tempos de discussão sobre privatização dos Correios, serviço de entrega em Marabá é questionado

A manhã desta segunda-feira (18) começou com usuários dos serviços dos Correios ocupando a porta do Centro Logístico Grande Carajás dos Correios, localizado na Folha 33.

Segundo Tatiana Nascimento, que é moradora do núcleo Morada Nova, a mercadoria que ela está esperando chegou ao galpão no último dia 11 e nunca saiu para a entrega. “A gente paga pra eles entregarem na nossa residência, mas eu tive de me deslocar até aqui pra ver se consigo receber meu pedido. E o pior é que eles colocam no sistema que já houve tentativa de entrega”, critica.

Outra que também estava indignada com a falha no serviço era Maria Eunice da Silva Santos, que mora na Folha 19 e já tinha ido até a agência na última quinta-feira. “Falaram que teriam saído pra entrega, aí eu voltei pra casa e passei o dia inteiro esperando e eles não foram. Na sexta foi feriado e mesmo assim no sistema consta que eles fizeram duas tentativas, mas isso não é verdade”, afirmou, ressaltando que o horário de funcionamento informado no site é diferente do que está descrito numa placa pendurada na entrada do prédio.

Já a reclamação de Valéria Alves Miguel, moradora do bairro Belo Horizonte, é que ultimamente as encomendas não estão chegando porque os Correios alegam não ter encontrado o endereço. “Eu sempre recebi correspondência e encomenda lá em casa. Isso só acontece com o carro, porque quando o carteiro vai de bicicleta ou de moto chega tudo certinho. Eu vim aqui pra ver se consigo pegar minha encomenda porque no sistema consta que já fizeram todas as tentativas e acabaram devolvendo para o remetente”, relatou.

RESPOSTA

A reportagem entrou em contato com a Superintendência Regional dos Correios por telefone, porém nenhuma das várias ligações sequer completou. Além disso, também foi feita uma solicitação por e-mail, mas a resposta foi a seguinte: “Confirmamos o recebimento da sua solicitação e estamos averiguando as informações e iremos providenciar a resposta o mais breve possível”. (Fabiane Barbosa e Josseli Carvalho)