A Polícia Civil do Distrito Federal localizou, nesta segunda-feira (12), a criança de 7 meses que havia sido raptada por uma amiga da mãe da bebê, na última sexta-feira (9). A menina estava com a mulher, que tem 26 anos, e que mora no mesmo terreno da mãe da bebê, na região de Santa Maria, no DF.
Na sexta-feira, a mulher teria pedido para ir com a criança até uma loja de celulares, porém, não retornou. O caso foi comunicado à polícia no sábado (10), por Camila Alves Santos, que tem 24 anos, e é mãe da bebê.
Registrado, inicialmente, como “desaparecimento”, o caso passou a ser tratado como “subtração de incapaz”, ou rapto, no fim de semana. A amiga da mãe da bebê passou a ser procurada como suspeita.
Segundo a delegada Cláudia Alcântara, responsável pela investigação, a bebê está bem e foi encontrada no Jardim Ingá, Entorno do Distrito Federal. Todos os envolvidos devem prestar depoimento durante a tarde desta segunda-feira, na 33ª DP, em Santa Maria.
A polícia quer saber o motivo de a mulher ter levado a menina, e por que não voltou e nem deu notícias à mãe. De acordo com a investigação, há cerca de um mês, a mulher perdeu um filho recém-nascido.
“Agora vou ouvi-la para saber se ela vai ser presa ou responder ao inquérito em liberdade”, diz a delegada.
A pena para subtração de incapaz está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, e vai de 2 a 6 anos de reclusão.
Camila Alves Santos, mãe da bebê raptada, disse que estava arrumando a casa, na sexta-feira, quando a amiga pediu para que ela a deixasse levar a criança até o comércio.
“Ela só falou assim: ‘Vou buscar o celular lá no Gama e vou voltar rapidinho’. Quando deu meia, uma hora, quatro horas, cinco horas, ela não voltou”, conta Camila.
A câmera de segurança da loja de celulares registrou o momento em que a mulher esteve no local, com a menina. Nas imagens, a mulher segurava a bebê no colo e, em seguida, a colocou no carrinho
Conforme a investigação, a mulher passou na casa de dois parentes anunciando que a bebê era filha dela. No entanto, ninguém soube informar para onde a mulher tinha ido após visitar os familiares.
Fonte: g1.globo.com
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