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Belém teve caçada policial semelhante à de Lázaro

O caso Lázaro Barbosa movimentou os noticiários do Brasil nos últimos dias e terminou com a prisão e morte do homem que estava sendo procurado por vários crimes nos estados da Bahia, Goiás e Distrito Federal. O emblemático caso de perseguição e morte remete a outro episódio amplamente coberto pelos jornais, mas, desta vez, ocorreu em Belém, no Pará.

É o “caso Mapará”, que mobilizou centenas de policiais militares em Belém no ano de 1995, e teve uma grande repercussão entre a população, imprensa e os policiais que trabalharam na época.

Uma chacina marcou o início desse episódio, ocorrida no dia 29 de maio de 1995, quando um grupo de criminosos, comandados por Paulo Mapará, invadiu a delegacia de Polícia do Conjunto PAAR, em Ananindeua, e mataram quatro pessoas, todos funcionários da segurança pública.

A matança teria sido ocorrido como vingança, após um aliado de Mapará, Joanilson Lopes Moreira, conhecido como “Nego Jô”, ter sido submetido a situações humilhantes ao ser detido naquela unidade de Polícia. Os policiais ouviram a denúncia de uma escrivã de plantão e começaram a operação a perseguição aos criminosos.

As semelhanças com o “caso Lázaro” começam com a preferência pelo esconderijo por parte dos criminsos: Paulo Monteiro, o Paulo Mapará, e seus comparsas, Ronaldo Mapará (irmão) e um homem, conhecido como “Martinho Cara de Lata”, esconderam-se nas matas da Ceasa.

Dois dias depois do crime na delegacia, o primeiro alvo foi Ronaldo que acabou morto próximo ao trapiche da Ceasa, pronto para fugir pelo rio. No outro dia, “Martinho Cara de Lata” também não resistiu as investidas policiais e veio a óbito.

Já Paulo Mapará estava escondido nas matas de difícil acesso até as primeiras horas da madrugada do dia 2 de junho: o chefe de uma quadrilha de assalto a bancos, na época e um dos homens mais perigosos da cidade, foi morto em troca de tiros com a Polícia, assim como ocorreu com Lázaro.

O corpo de Paulo Mapará foi colocado no porta mala da viatura da PM e, numa demonstração de poder, os policiais fizeram um grande carreata pelas ruas até o Instituto Médico Legal (IML). Paulo Mapará foi morto com mais de 20 tiros, assim como serial killer assassinado no Distrito Federal.

A RBATV acompanhou todo o caso com exclusividade na época e você pode relembrar.

CONFIRA

Fonte: dol.com.br



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