No Twitter, Gates disse que a fundação aumentaria os gastos de US$ 6 bilhões (R$ 32 bilhões) por ano para US$ 9 bilhões (R$ 49 bilhões) até 2026 devido a recentes “contratempos globais”, incluindo a pandemia, a guerra na Ucrânia e a crise climática.
“À medida que olho para o futuro, pretendo dar praticamente toda a minha riqueza à fundação”, disse ele. “Vou sair em algum momento da lista das pessoas mais ricas do mundo”.
“Tenho a obrigação de devolver meus recursos à sociedade de uma maneira que eles causem o maior impacto para reduzir o sofrimento e melhorar vidas. E espero que outros em posições de grande riqueza e privilégio também se manifestem neste momento.”
A fundação de Gates trabalha em países para erradicar doenças como a malária, melhorar a educação e combater a falta de saneamento. Era tida como a segunda maior fundação de caridade do mundo em 2020, com US$ 49,8 bilhões (R$ 270 bilhões) em ativos e apoiada por outros benfeitores ricos, como o investidor bilionário Warren Buffett.
Embora a fundação tenha feito um bom trabalho, alguns levantaram preocupações sobre a ética de um empreendedor privado que exerce uma influência tão grande.
A fundação é o maior doador privado da Organização Mundial da Saúde, perdendo apenas para os Estados Unidos com sua doação anual em 2018. As preocupações com isso se tornaram mais evidentes depois que o ex-presidente Donald Trump ameaçou retirar o financiamento dos Estados Unidos.
Gates deteve o título da Forbes de pessoa mais rica do mundo entre 1995 e 2010 e novamente de 2013 a 2017. O fundador da Amazon, Jeff Bezos, o derrubou do primeiro lugar em 2017, antes de o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, chegar ao topo em 2022.