O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) chegou a São Paulo nesta sexta-feira (8), um dia antes da Marcha para Jesus, e marcou, de surpresa, uma ida a uma pizzaria do Paraíso, na Zona Sul da capital paulista. Na saída, percorreu um trecho a pé até o Comando Militar do Sudeste, no mesmo bairro, e causou tumulto.
Acompanhado do seu nome para o estado de São Paulo, o pré-candidato ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da deputada Carla Zambelli (PL), que convocou, em sua conta no Twitter, a militância a acompanhar Bolsonaro na pizzaria Nonno Paolo Trattoria e Pizzaria, o presidente jantou em meio a gritos de “mito” e “fora Bolsonaro”.
Um homem com uma criança chegou a ir até a janela do restaurante e gritou “Fora Bolsonaro”.
Depois, na saída, os seguranças fizeram um cordão e escoltaram o presidente em sua caminhada. Apoiadores voltaram a gritar “mito” e tiraram fotos. Os críticos ao governo bateram panela e xingaram o presidente.
Bolsonaro chegou a tentar entrar em um bar, mas desistiu. Chegou a parar mais de uma vez para a atender a imprensa.
E falou, mais uma vez, que vai convidar os embaixadores de todos os países para participarem, na próxima semana, de uma reunião em que vai falar sobre “como é o sistema eleitoral brasileiro”. O presidente sempre criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o sistema eleitoral, mas nunca apresentou provas sobre as urnas eletrônicas.
“O próprio ministro da Defesa mandou documento ao TSE dizendo que eleições são questão de segurança nacional. Não podemos encarar eleição sob manto da desconfiança. Vocês tiveram acesso ao inquérito da PF de novembro de 2018? Vou adiantar pra vocês. Na semana que vem, não marquei dia ainda, vou convidar todos os embaixadores para fazer uma explanação para eles sobre eleições”, afirmou.
Também respondeu sobre a crise econômica no dia em que o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que acelerou para 0,67% em junho, após ter registrado alta de 0,47% em maio. Trata-se da maior taxa para um mês de junho desde 2018, quando ficou em 1,26%.
Fonte: g1.globo.com
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