O Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira, 25, uma série de ações voltadas para o Janeiro Roxo, mês que foi escolhido para informar a população e desmistificar Hanseníase, doença transmissível e de caráter crônico.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o diagnóstico e tratamento da doença são oferecidos integralmente e de forma gratuita e, em 2022 conta com um reforço inédito: novos testes laboratoriais complementares ao diagnóstico da doença, entre eles um teste rápido. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país do mundo a ofertar o teste em nível assistencial, de forma universal e no sistema público de saúde, um teste rápido que dará apoio ao diagnóstico, que ainda é essencialmente clínico, o qual se baseia na avaliação minuciosa do paciente, especialmente de pele e nervos periféricos.
A novidade foi divulgada durante o evento com participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “O teste rápido para o diagnóstico é uma grande conquista, porque temos um sistema de saúde de acesso universal tão abrangente como nosso, o Brasil é o primeiro país do mundo a incorporar esses exames e oferecê-los gratuitamente a nossa população. Que nós possamos fazer o diagnóstico clínico, confirmar através dos exames sorológicos e através de uma terapia adequada, fazer com que os pacientes sejam curados”, destacou Queiroga..
Neste ano, o Ministério da Saúde investirá cerca de R$ 3,7 milhões para essas novas testagens. O GenoType LepraeDR e o NAT Hans, que por se tratarem de testes de biologia molecular e requererem uma estrutura laboratorial um pouco mais avançada, estes deverão ser ofertados nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), inicialmente em 10 estados até o final de 2022. O objetivo do Governo Federal é alcançar as 27 unidades federativas até o final de 2023. Quanto ao teste rápido imunocromatógrafico, este será ofertado nas Unidades Básicas de Saúde.
De 2016 até o ano de 2020, foram diagnosticados 155,3 mil casos novos de hanseníase no Brasil. Desses, 86,2 mil são sexo masculino, o que corresponde a 55,5% do total. Neste mesmo período, foram 19,9 mil casos novos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física, que é o mais grave da doença.
Fonte: romanews.com
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