A partir desta segunda-feira (3), a Terra começa a atingir seu ponto mais próximo do Sol (o periélio). E, assim como em anos anteriores, 2022 estará repleto de eventos astronômicos.
Os fenômenos incluem 10 chuvas de meteoros, o alinhamento de 5 planetas, 2 eclipses lunares totais e 2 eclipses solares parciais, além de “superluas” e até uma “lua negra”.
Veja abaixo alguns dos principais fenômenos deste ano:
No afélio, a Terra está 5 milhões de km mais longe do Sol do que no periélio — Foto: Nasa
A Terra atingirá seu ponto mais próximo do Sol na terça-feira (4). O fenômeno ocorrerá às 06h52 UTC (3h52 no horário de Brasília). No periélio (que quer dizer literalmente “perto do Sol”), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.
O afélio (o oposto do periélio, quando a Terra alcança o ponto de sua órbita mais distante do Sol) ocorrerá em 4 de julho, às 7h10 UTC (4h10 em Brasília). Neste ponto, o nosso planeta está a 152 milhões de km do Sol e atinge a sua menor velocidade do ano.
Serão 2 eclipses solares parciais (quando a Lua cobre apenas uma parte do Sol): um em 30 de abril e outro em 25 de outubro. Um eclipse solar só pode ser observado com um filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol.
O fenômeno de abril será visível em quase todo o sudeste do Oceano Pacífico e no sul da América do Sul (principalmente no Chile e na Argentina) logo após o nascer do sol.
Crianças observam o eclipse solar parcial em Schiedam, na Holanda, em junho de 2021 — Foto: Marco de Swart/ANP/AFP
O de outubro será melhor visto em partes da Rússia e do Cazaquistão, mas se o tempo permitir também poderá ser apreciado na maior parte da Europa, no norte da África e no Oriente Médio.
Vênus, Marte e Saturno vão se “amontoar” no fim de março, segundo o site AccuWeather. Os três planetas estarão extremamente próximos antes do nascer do Sol, no mesmo campo de visão de alguns telescópios e binóculos, durante as últimas duas semanas do mês.
No fim de junho, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno se alinharão em ordem (os 5 planetas são brilhantes o suficiente para serem vistos a olho nu, segundo o AccuWeather).
O raro alinhamento acontecerá pouco antes do nascer do Sol, em 24 de junho, e a lua crescente também estará alinhada aos planetas, brilhando entre Vênus e Marte.
Chuva de meteoros Delta Aquáridas registrada em julho de 2021 em Taquara (RS) — Foto: Observatório Heller & Jung/Divulgação
Serão dez chuvas de meteoros relevantes, segundo o jornal “The New York Times”:
Superlua registrada em maio de 2021 em Fortaleza, no Ceará — Foto: LC Moreira
A “lua negra” é o contrário da “lua azul” e neste ano ocorrerá em 30 de abril. Enquanto a “lua azul” é a segunda lua cheia em um mesmo mês, a “lua negra” é a segunda lua nova pelo mesmo critério.
Mas ela não pode ser vista, mesmo com um telescópio, pois a lua nova é quando o lado iluminado do satélite está “de costas” para a Terra. Mas o fenômeno ajuda na observação das estrelas.
Serão 2 eclipses lunares totais: um entre 15 e 16 de maio, quando a lua ficará vermelha durante a noite, e o outro em 8 de novembro, antes do nascer do Sol. O eclipse de maio será totalmente visível na América do Sul, segundo a Nasa, ao contrário do fenômeno de novembro.
E teremos 3 superluas: em 14 de junho, 13 de julho e 12 de agosto. A “superlua” ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.
Fonte: G1
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