As autoridades policiais ainda não identificaram o motorista da caminhonete F-250 de cor prata que atropelou e matou o marceneiro Rogério da Luz Barbosa Reis, de 65 anos, na noite da última quinta-feira, na Folha 21, perto da rotatória da Folha 16, Nova Marabá. Há, ao menos, duas versões para o acidente e também bastante muita reclamação por conta da demora para remoção do cadáver.
O registro de ocorrência policial sobre o acidente foi feito por Camila da Silva Santos. Ela relatou para a polícia que foi informada da tragédia por uma testemunha do fato, que vende espetinho nas proximidades onde tudo aconteceu. Segundo essa pessoa, Rogério estava empurrando a bicicleta, passando por trás da caminhonete que estava estacionada em frente a um depósito de bebidas, quando o motorista deu ré, atingindo a vítima e passando por cima da cabeça do ancião.
Ainda de acordo com o relata da parente da vítima, logo após a batida, o motorista da caminhonete fugiu sem prestar socorro à vítima. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada para o local do acidente, mas quando os socorristas chegaram Rogério já estava morto.
A reportagem do Jornal CORREIO esteve no local momentos depois do acidente e conversou com o guarda municipal Riz, que foi a primeira autoridade a comparecer no acidente e que fez o isolamento da área para a chegada do Instituto Médico Legal (IML).
Ele contou uma versão um pouco diferente da que foi relatada pela enteada do morto. O agente público disse ter colhido informações de que Rogério tinha saído para comprar pão, a pedido da esposa, após ter chegado do trabalho, mas se desequilibrou da bicicleta, vindo a cair no asfalto, momento em que foi colhido pela caminhonete que estaria em alta velocidade. “Se tivesse prestado atenção, talvez daria de ter desviado”, comenta o guarda municipal, explicando que a vítima caiu na margem da pista e não no meio.
DEMORA
Chamou atenção nesse caso a demora para a remoção do corpo da vítima, que ficou exposto à curiosidade pública por cerca de e horas, já que o acidente aconteceu por volta das 20h e o cadáver só deu entrada no IML às 23h15.
Segundo a Polícia Civil, o procedimento adotado foi o de sempre: oficiar o IML para fazer a remoção do corpo. No IML a resposta é que, assim que a guia de remoção chegou, os agentes funerários credenciados seguiram para fazer a remoção. Desse modo, não é possível saber onde exatamente teria ocorrido o atraso.
Por outro lado, um agente funerário comentou com populares no local acidente que a equipe de peritos que estava de plantão naquele diz teria se deslocado a um município vizinho para fazer uma perícia de local de crime e outra remoção, daí o motivo da demora. (Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)
Saiba mais
Camila Santos, enteada da vítima, disse que o acidente pode ter sido gravado, já que o acidente aconteceu em área comercial, bastante movimentada e com presença de uma escola, onde existem algumas câmeras de segurança, que possivelmente filmaram a batida fatal.
Fonte: Correio de Carajás
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