Quase duas semanas após a morte de Djidja Cardoso, a Polícia Civil do Amazonas segue investigando a atuação de sua família e funcionários nos crimes que levaram ao falecimento da ex-sinhazinha do Boi Garantido. Testemunhas continuam sendo ouvidas pelos policiais para tentar esclarecer toda a situação envolvendo os familiares da empresária.

Quem são os envolvidos

• Ademar Cardoso — irmão de Djidja
• Cleusimar Cardoso — mãe de Djidja
• Claudiele Santos — maquiadora do salão
• Verônica da Costa — gerente do salão
• Marlisson Vasconcelos — maquiador do salão

• Como está a investigação

  A investigação da polícia começou há cerca de 40 dias. Na época, Djidja figurava entre os investigados pela formação de uma seita — “Pai, Mãe, Vida”. Com sua morte, a mãe e o irmão da ex-sinhazinha são os principais investigados pela compra de medicamentos veterinários para utilização em família e, também, repasse para funcionários do salão “Belle Femme”, de propriedade da família de Djidja.

  Uma ex e a atual namorada de Ademar relataram à polícia que a utilização de cetamina era “obrigatória” para os membros da família. Em um dos casos, a ex-namorada disse que foi estuprada por Ademar enquanto estava sob efeito da droga.

  O laudo do IML, que deve apontar claramente os motivos que levaram Djidja à morte, devem sair em até 30 dias. Na entrada do corpo dela no IML de Manaus, a constatação inicial era de que ela teria tido um edema cerebral, causado por uma parada cardiorrespiratória.

  Atividades veterinárias em salão

  A empresa da família de Djidja Cardoso tem, como uma das atividades econômicas secundárias, “atividades veterinárias” e “comércio de animais”. A informação consta no cadastro nacional de pessoa jurídica do Belle Femme Salão de Beleza Unissex.

Era neste local onde trabalhavam três funcionários da família presos por envolvimento na compra de medicamentos veterinários, além de investigados pela morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido. O salão está registrado no nome de Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja.