De acordo com o Departamento intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese), no mês de julho pelo sexto mês consecutivo, a alimentação básica dos paraenses voltou a ficar mais cara, comprometendo na sua aquisição mais da metade do atual Salário Mínimo de R$ 1.100,00. Ainda de acordo com o Balanço efetuado pelo DIEESE/PA, nos últimos 12 meses, o custo da alimentação básica dos paraenses em Belém apresentou uma alta acumulada de quase 19,00% contra uma inflação estimada para o mesmo período em torno de 9,50%.
De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, efetuada pelo DIEESE, no mês passado de julho, das 17 capitais pesquisadas, 15 apresentaram aumentos no valor total da Cesta e nas 2 restantes houveram quedas de preços.
O Balanço efetuado pelo DIEESE/PA, mostra que no mês passado, a Cesta Básica dos paraenses custou R$ 522,66, com a maioria dos produtos que a compõem apresentando aumentos de preços, com destaque para o Leite com alta de 5,60%, seguido do Café com alta de 4,96%; Tomate com alta de 3,95%; Açúcar com alta de 1,59% e do óleo de Cozinha (Soja) com o mesmo percentual de alta, 1,59%. Também no mês passado (Jul/2021), poucos produtos apresentaram quedas de preços, com destaque para o Feijão com recuo de 3,79%, seguido do Arroz com queda de 2,61%.
Ainda segundo o DIEESE, no mês de julho, o custo da Cesta Básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.567,98 sendo necessários, portanto aproximadamente 1,42 salários mínimos, baseado no valor do salário mínimo atual de R$ 1.100,00 em vigor desde o início de 2021. Para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.
Fonte: romanews.com
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