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Chuva causa estragos na cidade

Mais uma vez, em poucos dias, a cidade acordou nesta quarta-feira (5) com o som de raios e trovoes anunciando a forte chuva que desabou assustando quem acordava para encarar mais um dia de trabalho e escola. A tempestade que se seguiu deu início a mais uma enxurrada que anunciava grandes estragos pelo volume de água que caía sem parar. Como de costume, alguns pontos de Marabá ficaram novamente embaixo d’água, causando transtornos e prejuízos.

Se durante o período de estiagem raramente a população testemunha obras de drenagem, no período chuvoso muito menos. Em alguns bairros, a situação estava ainda pior devido o acúmulo de lixo nas ruas. O CORREIO esteve em alguns locais da cidade onde as enchentes estavam mais críticas. No Bairro Laranjeiras, as ruas em torno da feira eram verdadeiros rios.

Um carro ou outro arriscava enfrentar o alagamento. Falando à Reportagem, a feirante Luciene Menezes conta que o cenário é recorrente. “Toda vez que chove a feira enche, enche as lojas, falta limpar os bueiros e fazer drenagem. Todos acabam tendo prejuízo”, lamenta.

Na Avenida 31 de Março, no mesmo bairro, a chuvarada derrubou uma árvore antiga a poucos metros de onde estava um aglomerado de sacos de lixo na rua. Bem próximo, na Avenida Antônio Vilhena, Seu Antônio Alves da Silva estava inconformado com o cenário desolador. “Aqui, quando não é poeira é água, já estamos no fundo do poço, não tem com quem contar, porque o poder público passa distante daqui. Coleta de lixo faz tempo que não passa também. A população também não colabora, não tem costume com limpeza”, disse.

Segundo a Prefeitura, só nesta quarta choveu 125mm, volume estimado para todo o mês de outubro. Por meio de sua assessoria de comunicação (Ascom), a gestão municipal informou estar providenciando equipes para, ainda nesta quinta-feira (06), desobstruir bueiros e grotas. A nota diz  também que além da drenagem, boa parte da culpa das enchentes decorre do acúmulo de lixo jogado em locais inapropriados e que ao desentupir grotas em outros momentos a companhia responsável pela limpeza urbana do município chegou a encontrar até sofás e espelhos despejados pela própria população.

O comunicado diz ainda que as obras de drenagem planejadas já estavam em andamento, mas o município foi surpreendido com o volume das chuvas que caíram no período. A nota finaliza dizendo que a expetativa da Prefeitura era que as chuvas só começassem a cair mais forte a partir da segunda quinzena deste mês.

(Jackeline Chagas)

Fonte: CT ONLINE



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