Essa paraense de Belém é cientista júnior do Instituto Nacional Leva Ciência (Inalc), cientista cidadã da NASA, astronauta análoga, astrônoma amadora, caçadora de asteroides, campeão da criação de Foguete Virtual e acumula diversas medalhas em olimpíadas científicas nacionais e internacionais.
O próximo feito desta futura engenheira aeroespacial será a publicação de uma pesquisa sobre fungos na microgravidade numa revista americana – o que poderá ocorrer ainda neste ano de 2022.
“O trabalho está em processo de patenteamento para poder ser publicado. Já foram dadas as entradas nas documentações necessárias e todo processo é mantido sob sigilo”, contou a mãe de Isabella, Larissa Gomes, que é a principal incentivadora da menina nos estudos.
Em setembro, a pesquisadora mirim irá participar de dois eventos importantes promovidos pela Inalc para estimular a iniciação científica. Os encontros serão em Macapá (AP) e contarão com a presença de embaixadores norte-americanos e pesquisadores da Nasa. Serão o ‘Science Days’ e a Mostramazônia.
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A paixão de Isabella Gomes pelo espaço começou cedo, quando a hoje cientista júnior tinha apenas 5 anos de idade. Atualmente cursa o 5º ano do Ensino Fundamental e defende que outras crianças da sua idade também possam se tornar pesquisadores.
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“Ela é muito independente, neste sentido. Quando a pandemia começou, vieram as aulas remotas e ela, por inciativa própria, foi se matriculando em cursos e palestras sobre astronomia e outros temas ligado ao espaço. Quando concluía avisava a gente para imprimir os certificados”, comentou Larissa.
E assim a menina já acumula dezenas de cursos de capacitação. No ano passado, ela fez parte de uma missão em “Marte”. Na verdade, ela representou o Pará no projeto Habitat Marte, que foi uma iniciativa do professor Júlio Rezende, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), procura simular situações de sobrevivência e melhoramentos tecnológicos em regiões que guardam alguma semelhança ou condições climáticas extremas tais como aquelas existentes no Planeta Vermelho.
Em abril, com ajuda do pai, ela confeccionou uma luneta caseira para apresentar em trabalho da escola onde estuda. O processo de criação do objeto foi compartilhado no perfil dela no Instagram, confira:
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Para realizar o sonho de se tornar engenheira aeroespacial, sabe que precisa dominar várias áreas do conhecimento, além da astronomia. No que depender de matemática, lógica e cálculos, isto não será problemas. Somente neste ano de 2022 já conquistou seis medalhas em competições nacionais e internacionais.
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As últimas premiações foram na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA); VANDA (International Science Competition); TIMO (Thailand International Mathematic Olympiad); Design Thinking With Robotics and Computacional Competition; WMTC- Word Mathematics Team Competition; e na Competição Mundial de Matemática em equipes presencial, em São Paulo.
Bella também ficou em segundo lugar num concurso de fotografia promovido pelo Planetário do Pará, com o tema “Planeta água nas lentes amazônicas”. Ela fotografou a paisagem da Ilha do Combu, em Belém”, disse a mãe Larissa.
Fonte: dol.com.br
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