Argumento é que partido precisaria ser compensado caso nome preferido seja preterido na sucessão na Procuradoria Geral da República.

Com a possibilidade de o presidente Lula indicar Paulo Gonet para liderar a Procuradoria Geral da República (PGR), membros do Partido dos Trabalhadores (PT) veem uma oportunidade emplacar Jorge Messias, atual ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), no Supremo Tribunal Federal (STF)

Gonet conta com o apoio de ministros do judiciário, como Gilmar e Moraes, além do ministro da Justiça, Flavio Dino.

A ala petista espera ser compensada com a vaga no STF caso o nome de Antonio Carlos Bigonha, preferido pela legenda – e pelo grupo Prerrogativas, que tem forte influência Junto a Lula – para a PGR, não seja o escolhido.

A vaga no STF decorre da aposentadoria da ministra Rosa Weber, em setembro, e o favorito dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes é o atual ministro da Justiça, Flavio Dino. No entanto, a crise de segurança no país cria um impasse, pois alguns no governo acreditam que não há, no momento, alguém tão competente quanto Dino para lidar com o crime organizado.