Quando seu nome foi anunciado no comando do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad se viu envolto em desconfiança. E sua primeira derrota veio já no começo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a prorrogação da desoneração dos combustíveis.
Três meses depois do início do novo governo, Haddad conseguiu uma virada com a proposta da nova regra fiscal, anunciada nesta quinta-feira (30). Essa é a análise da jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico e comentarista da rádio CBN, em entrevista ao podcast O Assunto desta sexta-feira (31).
“Ele realmente fez uma virada, porque se a gente for ver o que que aconteceu na posse, três meses atrás, o Haddad assumiu com uma derrota gigantesca, que foi a prorrogação da desoneração dos combustíveis.”
“O presidente da república acabou cedendo aos argumentos do PT de que o novo governo não podia tomar posse dando logo uma pancada nos combustíveis que isso causaria uma reação muito grande do eleitor na linha do do estelionato eleitoral, né? E ele teve que engolir.”
Desde então, Haddad passou a “costurar” no Congresso, no setor financeiro, no mercado, na sociedade e junto ao sindicatos o que acabaria por se tornar esse arcabouço fiscal.
“O Haddad, pasmem, parece que caiu nas graças do mercado”, disse maria Cristina.
Fonte: g1.globo.com
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