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Confira os sinais e tratamento da doença de Parkinson

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 4 milhões de pessoas têm a doença de Parkinson no mundo. Especialista explica ainda como o diagnóstico é realizado

Há aproximadamente 4 milhões de pessoas com a doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos e 6% aos 85 anos de idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o médico neurologista Antônio de Matos, os primeiros sinais da doença são a dureza da movimentação do corpo, lentidão e dificuldade de locomoção, e instabilidade postural.

Matos ressalta ainda que, no início, estes são os principais sinais. Contudo, com o avançar da doença de Parkinson, podem haver outros sintomas como alteração da sensibilidade e disfunção autonômica. “Há alterações no hábito intestinal, no sistema nervoso e, em quadros moderados e avançados, comprometimento cognitivo, quadro amnésico, assim como desatenção e dificuldade em executar tarefas diárias”, explica.

Ainda de acordo com o profissional, o diagnóstico é realizado a partir de exames complementares como ressonância magnética, estudos funcionais do cérebro e genéticos, se possível. “O diagnóstico é sumariamente clínico em que, caso a pessoa apresente sinais de alarme, pelos 50 anos, na fase inicial da doença, por exemplo, realiza exames complementares como neurológicos”, ressalta.

Antônio de Matos salienta que a doença não é hereditária. “Tem componente genético, mas em 90% dos casos não é relacionada à herança genética. Pode sim ser passado, mas é incomum, atípico na medicina”. A doença de Parkinson não tem cura, mas tem tratamento. Para combater os sintomas, medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e terapia ocupacional, são aliados.

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No caso do tratamento medicamentoso, o médico neurologista destaca que a dopamina é a base do processo. “Então, o paciente se expõe ao tratamento medicamentoso via oral que vai tratar os sintomas. No entanto, a reabilitação física com a terapia ocupacional é necessária a todos os pacientes, é uma cooperação”, diz

“Quanto mais reabilitação fizer, menor vai ser o impacto da doença; e o aumento na qualidade de vida. O tratamento muda o curso da doença, sem dúvida”, completa o médico neurologista.

Fonte: www.dol.com.br



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