Cerca de 50 coroas de flores já estão na Vila Belmiro, em homenagem à Pelé.
Entre elas, a da Confederação Brasileira de Futebol, do Santos Futebol Clube, do jogador Neymar, do comentárista Galvão Bueno, do ex- jogador Romário, do Consul Geral da Coréia do Sul e do apresentador Silvio Santos.
Elas foram colocadas nas cadeiras da arquibancada do estádio, próximo onde está montada a estrutura que ficará o corpo do Pelé.
O 1º compromisso de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como governador de São Paulo será em Santos, no velório do Rei Pelé. A previsão é que ele esteja no local por volta das 11h.
Começam a chegar coroas de flores à Vila Belmiro. Os ornamentis estão entrando no estádio pelo portão 1 e ficarão nas cadeiras do lado oposto às cativas.
O casal Felipe Oliveira e Fabiana Silva vieram de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para vender água, refrigerante e salgadinhos na esquina das ruas Tiradentes e D. Pedro I, de frente para o início da fila para o velório.
“No domingo, estávamos no pedágio da Imigrantes, mas não estava rendendo. Aí viemos para cá às 3h30 para vender. Estamos esperançosos de que vai dar certo”, conta Felipe. Leia a reportagem completa aqui.
O adeus ao Rei Pelé, na Vila Belmiro, também representa uma oportunidade de ganhar uma renda extra. É o que pensa o camelô Antônio Ferreira, de 32 anos.
Ele, que é da capital paulista, trouxe cerca de 500 camisas da Seleção, com alusão ao Rei do Futebol, incluindo a icônica bicicleta, o número 10 às costas e o nome do maior jogador de todos os tempos.
O preço? R$120. “Ainda não vendi muitas, as pessoas estão chegando agora à fila Espero que melhore”, diz o vendedor. Para eles, a chance de homenagear o Rei vale o preço. “Pelé é uma lenda. Representou o Brasil no mundo”.
Durante a madrugada, o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, postou uma imagem do caixão do rei na Vila Belmiro. “Chegamos em casa”, escreveu.
A família do farmacêutico Luiz Carlos Bezerra, de 43 anos, chegou as 2h30 desta segunda-feira para o velório de Pelé. Junto, estavam a esposa Andreia Leite, que é professora, e as filhas Mirella, de 11 anos, e Melinda, de 1 ano, dormindo no carrinho.
“Assim que soube da morte, pensei que tínhamos que homenageá-lo. Ele é um patrimônio da humanidade”, contou. Quase todos estavam com a camisa da Seleção Brasileira. Menos a pequena Melinda. “Sou corintiano e pensei em vir com a camisa. Mas achei melhor não”, revela.
Fonte: g1.globo.com
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