São obrigadas a fechar as portas as casas de show e espetáculos, boates, casas de festas e eventos, feiras, exposições, congressos e seminários, shoppings, comércio de modo geral e galerias de lojas, cinemas e teatros, clubes de serviços e lazer, academias, clinicas de estética e salões de beleza, parques de diversão e temáticos, além de bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência, que já estavam proibidos de abrir por decreto do governador do estado, Helder Barbalho.
O prefeito de Marabá, Sebastião Miranda, decretou nesta segunda-feira (23) a suspensão de alvarás de localização e funcionamento emitidos para realização de atividades com potencial aglomeração de pessoas. A medida começa a valer nesta terça-feira (24) e foi tomada após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 na cidade.
São obrigadas a fechar as portas as casas de show e espetáculos, boates, casas de festas e eventos, feiras, exposições, congressos e seminários, shoppings, comércio de modo geral e galerias de lojas, cinemas e teatros, clubes de serviços e lazer, academias, clinicas de estética e salões de beleza, parques de diversão e temáticos, além de bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência, que já estavam proibidos de abrir por decreto do governador do estado, Helder Barbalho.
Também seguindo o posicionamento estadual, o município determinou que os restaurantes e lanchonetes poderão efetuar entregas à domicílio ou disponibilizar a retirada no balcão.
Não estão suspensos os serviços considerados essenciais, como supermercados, panificadoras, açougues, feiras livres de alimentos e mercados, postos de combustíveis, transportadoras de alimentos, circulação de ambulâncias, transporte de animais, bancos, lotéricas, serviços de internet, oficinas de carros, máquinas e motos, lojas de produtos veterinários, consultórios veterinários, serviços funerários e transporte de valores.
Conforme o documento, os supermercados deverão definir as duas primeiras horas de funcionamento para atender exclusivamente os grupos de risco. Também não estão inclusas no fechamento farmácias, laboratórios, clínicas e hospitais. Os hotéis seguem abertos e poderão manter bares, restaurantes e lanchonetes funcionando, mas apenas para atendimento aos hóspedes. Já a empresa de transporte público deverá higienizar os ônibus a ada rota.
Além disso, o município proibiu aglomeração de pessoas em espaços públicos, assim como utilização de som automotivo e consumo de bebida alcoólica nestes locais. A fiscalização quanto às determinações caberá à Secretaria Municipal de Segurança Institucional, com apoio da Vigilância Sanitária e da Postura.
O decreto será disponibilizado no site da Prefeitura Municipal ainda na tarde desta segunda e publicado na edição do Diário Oficial dos Municípios do Estado do Pará nesta terça (24).
Em entrevista ao programa Fala Cidade, da TV Correio (SBT), o secretário de Comunicação de Marabá, Alessandro Viana, foi categórico ao afirmar que a administração municipal não vai mais avisar quem for flagrado em aglomerações. “Vamos agir de forma ostensiva, está terminantemente proibido. Não se aglomere! Bares e restaurantes não podem estar abertos de jeito nenhum, gente aglomerada na rua não pode (…). É uma questão de saúde. O contágio dele é muito rápido e as pessoas precisam ter cuidado”, declarou.
Ainda conforme ele, o caso registrado na cidade deve servir de alerta dentre aqueles que ainda não compreenderam a gravidade da situação. “A gente está falando disso todos os dias, a mídia do país inteiro está falando disso todos os dias, mas parece que algumas pessoas ainda não compreenderam que o Coronavírus é uma realidade, é uma pandemia e pode surgir em qualquer pessoa, em qualquer lugar do país”. (Luciana Marschall)