O coronavírus, responsável por causar a Covid-19, passou por diversas mutações desde o início da pandemia. Da primeira variante até a JN.1, que hoje é a principal cepa em circulação no mundo, o patógeno já se transformou, e muito — alguns cientistas defendem até que os descendentes da Ômicron sejam classificados como outro vírus, o Sars-CoV-3.
Com as mudanças no coronavírus e com as pesquisas que foram feitas desde 2020, muitos sintomas relacionados à Covid-19 foram descobertos. Eles vão desde sinais de resfriados até problemas complexos, como a perda auditiva neurosensorial súbita (PANS), por exemplo.
Segundo o infectologista e professor universitário Leonardo Weissmann, que também é médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, porém, os sintomas mais comuns apresentados por pacientes com Covid-19 continuam sendo parecidos com os de gripe e resfriados.
“Por isso, pode ser difícil saber só pelos sintomas se é Covid-19 ou não. Daí a importância em realizar o teste. Diante da testagem positiva, a pessoa deve se isolar e evitar a propagação do vírus”, destaca Weissmann.
O infectologista aponta que sintomas mais comuns de Covid-19 percebidos atualmente são
“O teste idealmente deve ser feito nos primeiros três a cinco dias dos sintomas, quando a carga viral é mais alta. Mesmo sem sinais, se tiver contato com alguém positivo, fazer o teste é aconselhável, pois a infecção pode ocorrer antes das manifestações aparecerem”, alerta Weissmann.
A vacinação é fundamental na luta contra a pandemia, sendo segura e eficaz. Além de prevenir formas graves da Covid-19, a imunização protege a comunidade, incluindo aqueles que não podem ser vacinados, contribuindo para reduzir a propagação do vírus, de acordo com o infectologista.
O Ministério da Saúde começou, no primeiro dia de 2024, uma nova etapa no plano de vacinação contra a Covid-19. Grupos prioritários, que tenham maior risco de quadro grave, com cinco anos de idade ou mais, receberão uma dose anual ou semestral da vacina.
Em crianças, a recomendação é que a primeira dose seja aplicada aos seis meses de idade; a segunda aos sete; e a terceira, aos nove. Para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas, o intervalo entre as doses será de seis meses.
Os demais grupos (que incluem pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua), tomaram a dose anualmente.
Fonte: www.metropoles.com.br
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