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Criança de 3 anos morre após comer mandioca em Santarém

Outros membros da mesma família, como as crianças de 5 e 11 anos, também receberam atendimento e o caso de um deles é delicado.

A alimentação na Amazônia muitas vezes precisa ser preparada com muito cuidado. A maniçoba, por exemplo, passa 7 dias cozinhando para eliminar todas as toxinas antes de ser consumida. Um caso intrigante de consumo errado de Mandioca terminou em tragédia.

Na noite da última quinta-feira (4), uma criança de 3 anos morreu após ingerir o alimento que foi lhe dado como macaxeira. Outros membros da família também passaram muito mal e outra criança de 5 anos foi levada inconsciente a unidade básica Centro de Saúde de Curuai, em Lago grande, Santarém.

Por volta das 15h da tarde, a família se alimentou da mandioca pensando ser Macaxeira. Por volta das 20h30 da noite a equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para atender os cinco membros de uma mesma família que haviam sofrido envenenamento por raíz (a mandioca).

Ao chegarem no local do chamado, a criança de 3 anos já estava morta. Francinaldo do Carmo Furtado, 42 anos e Rosirene de Oliveira Costa, 36 anos, os pais, estavam conscientes assim como outro filho do casal, de 11 anos. De acordo com Josiel, enfermeiro do SAMU que atendeu a família, o estado da criança de 5 anos é delicado.

MANDIOCA MANSA x MANDIOCA BRAVA:

Existem 2 tipos de raíz de mandioca que precisam ser consumidas da forma correta. A diferença entre elas é que as mandiocas bravas possuem muito mais toxina que as variedades mansas, que possuem muito pouca toxina. Também chamada de aipim, ou macaxeira, a mandioca mansa é a que consumimos em casa, cozida e/ou frita. Já a mandioca brava é utilizada exclusivamente pela indústria, para fazer as farinhas, amidos e outros produtos industriais.

As toxinas liberada pela raiz da mandioca brava ou de uma produção mal cozida, podem causar distúrbios gastrointestinais e neurológicos, como convulsões, dilatação da pupila e até coma.

 



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