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Cúpula da segurança do RJ se reúne com Ministério da Justiça para acertar estratégias contra facções

Um grupo de trabalho será criado para investigar as fontes de lavagem dos recursos das milícias e do tráfico de drogas.

Foi marcada para esta segunda-feira (30) em Brasília uma reunião entre integrantes do governo federal e do governo do RJ para discutir a crise na segurança pública.

Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, e o governador Cláudio Castro (PL) tinham anunciado a criação de uma força tarefa para investigar as fontes de lavagem dos recursos das milícias e do tráfico de drogas.

O encontro desta segunda, marcado para as 18h, em Brasília, contará com a participação, além de Cappelli, do secretário de Polícia Civil do RJ, Marcus Amim; o secretário-chefe da Casa Civil do RJ, Nicola Miccione; o delegado do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, Gustavo Rodrigues; o delegado da Subsecretaria de Inteligência, Flávio Porto; procuradores do Ministério Público Federal e auditores federais.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta terça-feira (24) a criação de um grupo de trabalho conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para investigar a lavagem de dinheiro das máfias que atuam no território fluminense.

Parceria

O anúncio do grupo de trabalho ocorreu na terça-feira (24), após reunião com Cappelli, dentro do processo de integração entre os governos federal e estadual para combater as organizações criminosas. Na segunda-feira, ataques em represália à morte de um miliciano em operação policial queimaram 35 ônibus e um trem.

“Hoje, tratamos a integração entre as polícias Federal e Civil na questão da lavagem de dinheiro, que é outro ponto importantíssimo para que a gente possa asfixiar financeiramente essas máfias. Semana que vem esse grupo de trabalho já deve estar instituído e começando a funcionar dando continuidade a um trabalho que já vinha sendo desenvolvido. Queremos dar um resultado perene, que funcione, que asfixie essas máfias e permita dar uma vida melhor para nosso povo”, disse o governador, após o encontro.

Antes da declaração, Capelli já tinha falado que a criação da força-tarefa para “seguir o dinheiro do crime” tinha sido sugerida por Castro.

Segundo o governador, o GT terá a participação de representantes de instituições de segurança e controle financeiro, como a Fazenda Estadual, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre outros.

Sobre a necessidade da intervenção federal, o governador afirmou não ver necessidade e que o momento sugere integração.

De manhã, Castro defendeu penas mais severas para o que chamou de crimes de terrorismo, como ataques a transportes. “Ou a gente endurece a legislação ou se transforma nessa mistura de México com Colômbia”, afirmou.

O governador disse que, dos 12 detidos nos ataques, 5 permaneceram presos e 1 menor foi apreendido, e 6 acabaram soltos por falta de provas. “Serão enviados para presídios federais.”

 

Fonte: www.g1.globo.com



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