Responsável pela investigação dos assassinatos de uma mãe e sua filha na cidade de Guanambi, no interior da Bahia, o delegado Rhudson Barcelos foi afastado do caso após fazer comentários considerados inapropriados sobre as roupas utilizadas pelas vítimas.
De acordo com informações do Portal Metrópoles, a repercussão de uma entrevista de Rhudson à imprensa local causou o afastamento. Nela, o delegado afirmou que as vestimentas “obviamente chamaram a atenção” do suspeito.
“Pelo que ficou subentendido, e a gente apurou até o momento, não houve premeditação. Ele não tinha a intenção de praticar o estupro específico com as vítimas. Foi uma questão de coincidência, quando ele saiu do trabalho, (…) se deparou com as duas, com aquelas roupas de malhação, de caminhada, obviamente chamando atenção. Ele disse que daí começou a ter desejo sexual e as seguiu. Passou por elas, estacionou e ficou esperando”, declarou.
Na mesma entrevista, Rhudson disse que o crime foi cometido após uma discussão da mãe com seu marido, em outra declaração que causou polêmica e foi bastante criticada nas redes sociais.
“Nesse dia, a vítima tinha tido discussão com marido no sítio da família. Saíram 11h15 de casa do sogro, e a sogra pediu para que ela não levasse a filha adolescente, mas a mãe não viu problema.”
Os corpos de Alcione Malheiros Teixeira Ribeiro, de 42 anos, e sua filha, a estudante Ana Julia Teixeira Fernandes, de 16, foram encontrados no último domingo (12) em um riacho às margens da BR-030.
Marco Aurélio da Silva, 36, foi preso após ser identificado como proprietário de uma moto que fora abandonada na região. Após negar de início, ele confessou o crime e explicou que executou as vítimas com um tijolo.
Na época, o delegado Rhudson Barcelos explicou que as roupas que as mulheres vestiam foram arrancadas por Marco Aurélio, mas elas não foram estupradas.
Fonte: yahoo.com
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