Um longo trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica de Itupiranga, em sentido a Novo Repartimento, acaba de ser liberado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), asfaltado. São 32 quilômetros da estrada em um dos locais onde ela era mais perigosa e cansativa, com atoleiros ou muita poeira, a depender da época do ano. Só falta a sinalização do novo asfalto, mas a realidade já mudou.
Ao CORREIO, o engenheiro Jairo de Jesus Rabelo, chefe do DNIT em Marabá, explicou que ainda faltam outros 12 quilômetros de asfalto, que estão sendo finalizados dentro do contrato com a empreiteira Tamasa. “As equipes do DNIT já iniciaram os trabalhos nos 12 quilômetros restantes. Nesse trecho, a terraplenagem e a drenagem já estão concluídas, faltando assim as etapas de pavimentação – base e revestimento. O final da obra está previsto para novembro deste ano”, diz um informe.
O investimento total na obra é de R$ 219 milhões. Os serviços contemplam a pavimentação de 101,9 quilômetros da rodovia federal.
Outros 35 quilômetros do mesmo trecho da estrada e que foram abandonados por empreiteira antes acordada para o serviço, deverão ser assumidos pelo Batalhão de Engenharia e Construção do Exército (BEC), garantindo, finalmente, 100% de asfalto nos 130 km entre Itupiranga e Novo Repartimento.
A obra esteve envolvida em um entrave que durou anos, desde 2005, e que envolvia a questão indígena Parakanã e impactos ambientais. Por isso, outros tantos trechos foram asfaltados na BR-230 no Pará e este não. Ao longo desse tempo, o CORREIO publicou inúmeras reportagens narrando os perigos e dando voz à comunidade na cobrança pela efetivação do asfalto.
“Com essa entrega, do km 235 ao km 267, o departamento totaliza a execução de 90 quilômetros”, afirmou o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho.
A pavimentação da BR-230/PA proporcionará melhorias na mobilidade de tráfego e vai contribuir para a integração socioeconômica da região.
Hoje, a rodovia Transamazônica é a terceira maior do Brasil, percorrendo os estados da Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas. A estrada possui cerca de quatro mil quilômetros de extensão e encontra-se em fase de obras em vários outros segmentos. (Da Redação)
Fonte: correiodecarajas.com.br
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