O deputado estadual João Chamon Neto retornou a Brasília nesta quarta-feira (1º/02) para uma audiência com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro Silveira e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Na pauta, a duplicação do trecho urbano da BR-222, desde a ponte rodoferroviária, até o trevo no Km 6 e deste mesmo ponto até o Distrito Industrial de Marabá (DIM), já na BR-155. E a resposta foi positiva, com garantia do órgão de apresentar um projeto para a obra até abril deste ano.
Chamon levou o assunto a Helder em Brasília no mês passado a pedido do prefeito de Marabá, Tião Miranda, uma vez que ambos veem na realização desta obra um importante projeto para dinamizar o trânsito e o acesso à cidade. Além do que o advento da obra deve garantir empregos e negócios.
“Saí da reunião muito satisfeito. Ficou acertado que até abril o Dnit apresentará um projeto da obra ao ministro Helder. E vejo que agora essa importante obra pode ter andamento e se concretizar. Temos construído essa parceria”, disse Chamon ao Jornal CORREIO na noite de ontem ao telefone, já ao retornar a Belém.
Ponte do Araguaia
Outro assunto que João Chamon questionou ao diretor-geral do Dnit foi quanto à construção da ponte sobre o Rio Araguaia, ligando São Geraldo, no Pará a Xambioá, no Estado do Tocantins. Casimiro informou que a empresa vencedora da licitação, a OAS, não foi aprovada nos requisitos necessários e foi desclassificada. O governo convocou a segunda colocada, mas a OAS promete recorrer judicialmente. Mesmo assim, o Dnit acredita que consiga emitir a ordem de serviço para o início das obras até o final de fevereiro, diz Chamon.
A obra, que está contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem custo total estimado em R$ 160 milhões, sendo que R$ 100 milhões já estão garantidos no orçamento 2016 por meio de emenda de parlamentares, de caráter impositivo, ou seja, a verba estabelecida tem previsão orçamentária e execução financeira garantidas.
A ponte, com 1.721 metros de extensão, será construída no trecho da BR-153 que interliga as malhas viárias dos Estados do Tocantins e Pará. Atualmente, a travessia no trecho é realizada por meio de balsas, gerando transtornos à logística de escoamento da produção local e regional.
Sobre a derrocagem do Pedral do Lourenço, outro tema que o deputado questionou ao diretor-geral do Dnit, a resposta foi de que a obra segue dentro do cronograma.
(Da Redação)
Fonte: www.diariooline.com.br
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