“Esse cabra tava batendo no povo demais, moço! Ele batia e ainda ficava postando no grupo ainda, batendo no povo. Bateu no cabra aí bicho, quase mata o cabra de peia. Bateu no (…) entregador de cerveja aí do bar dele, quase mata o cabra de taca aí, por causa de uma grade de cerveja”. O comentário é sobre o Eliseu de Souza Valadares. Ele foi assassinado a tiros na noite de quinta-feira (14) no município de Novo Repartimento.
Conforme o relato de testemunhas, Eliseu estava no Bar do Litrão, localizado na Rua Panamá, no Bairro Vale do Sol II, por volta das 19h, atendendo clientes, quando um homem desconhecido chegou ao estabelecimento, caminhou em direção à vítima e efetuou os disparos. Eliseu morreu no local. O atirador conseguiu fugir sem ser identificado.
Vídeos e áudios sobre a vítima foram divulgados em grupos de mensagens. Em um deles mostra supostamente Eliseu espancando um rapaz. “É ele mesmo, o que gosta de bater em cara de homem. Direto eu avisava: moço, pare de tá espancando gente. Os caras ainda vão te pegar”, advertia um amigo em grupo de WhatsApp.
Uma equipe da Polícia Civil encontrou diversas cápsulas de projeteis ao lado corpo. Uma funerária local removeu o cadáver ao Instituto Médico Legal (IML) de Tucuruí. Segundo a autoridade policial, é prematuro relacionar o homicídio ao temperamento violento de Eliseu. Mas, por outro lado, nenhuma possibilidade está descartada, como acerto de contas, vingança ou outra hipótese que pode surgir durante o processo investigatório.
A reportagem teve acesso a um vídeo em que Eliseu agride um homem franzino e aparentemente embriagado em um bar, com uma garrafa de cerveja no rosto. Ao sofrer o golpe, o homem cai desmaiado, para espanto de clientes que estão no bar. A julgar pelos comentários, esse tipo de atitude era comum por parte de Eliseu.
Fonte: Correio de Carajás
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