Um terrível acidente se registrou no final da tarde desta segunda-feira (12), na rotatória do Km 6, Nova Marabá, na confluência das rodovias BR-155, BR-230 e BR-222, onde uma carreta (placa CXA-0399/Santo André-SP) passou por cima de uma Pop-100 (placa QEF-3159/Marabá-PA) que levava duas mulheres, que seriam mãe e filha. A mãe, identificada como Valéria Noronha, de 35 anos, morreu na hora, enquanto a outra jovem, que seria a filha, foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em estado grave, para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, que fica a poucos metros do local do acidente.
Uma testemunha que pediu para não ser identificada, que estava de moto também, conta que ficou na entrada da rotatória do lado esquerdo da pista, enquanto as vítimas ficaram do lado direito, e entre as duas motos a carreta, todos os veículos esperando o momento certo para entrar na rotatória. Ainda segundo a testemunha, quando o trânsito abriu para eles entrarem na rotatória, ele arrancou logo, enquanto as vítimas demoraram para sair e foi nessa hora que a carreta passou por cima da motoneta.
O rapaz conta que ele parou a moto e junto com outros populares gritou para o motorista parar, mas ele continuou passando por cima das duas e só freou quando as pessoas praticamente se jogaram na frente do pesado veículo. O rapaz observa que Valéria foi atingida na cabeça e no tórax, enquanto a menina foi atingida nos membros inferiores.
O caminhoneiro foi identificado como Flávio Alessandro da Silva. Ele não fugiu do local do acidente e ainda chorou ao ver o que tinha acontecido. Flávio foi levado para a delegacia, onde contou que não viu as vítimas, porque a cabine do caminhão fica muito alta e não teve como ele perceber a moto do seu lado direito.
“Eu só vi o rapaz que estava no lado esquerdo”, relatou à reportagem do Jornal Correio, acrescentando que a transportadora para a qual trabalha tem sede em São Paulo e esta foi a primeira vez que ele veio a Marabá. Foi a primeira vez também que se envolveu em acidente, em dez anos de profissão, segundo alegou na delegacia.
(Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha e Josseli Carvalho)
Fotos: Evangelista Rocha
Fonte: Correio de Carajás
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