No final da tarde desta quarta-feira (14), mais um assassinato aconteceu em Marabá. A cena do crime desta vez foi o complexo habitacional Morada Nova, distante 12 km do Rio Tocantins, na divisa com a Nova Marabá. A vítima foi identificada como Fernando de Souza Pinheiro. Ele iria completar 25 anos no próximo dia 21, mas teve a vida interrompida a tiros, em plena luz do dia.
O que se sabe sobre o crime é que dois elementos chegaram em uma motocicleta e o que estava na garupa atirou várias vezes na vítima, que pega de surpresa não teve tempo de se defender e morreu ali mesmo, no meio da via pública, caindo por cima de uma motocicleta, mais precisamente na Rua Piauí, próximo ao número 135.
Como sempre acontece nos casos de assassinato em via pública e à luz do dia, muitos curiosos e poucas informações formaram o cenário do local de crime. O corpo do rapaz foi removido por peritos do Instituto Médico Legal (IML), que fizeram a perícia, enquanto policiais civis lotados no Departamento de Homicídios de Marabá colheram as primeiras informações.
Ouvido pela reportagem do Jornal Correio, logo depois do assassinato, o sargento Gladson, comandante do Posto Policial Destacado (PPD) de Morada Nova, explicou que a vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas naquela área.
Inclusive, explica o sargento, a guarnição da Polícia Militar já havia feito, anteriormente, algumas abordagens na tentativa de dar um flagrante em Fernando, devido às muitas denúncias feitas contra ele. Mas Fernando nunca havia sido flagrado. Por conta desse histórico, o sargento diz acreditar que o assassinato possa ter sido motivado pelo tráfico de drogas.
Na manhã desta quinta-feira (15), a delegada Raissa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios, deve conversar com a Imprensa sobre as primeiras informações em torno das investigações de mais um homicídio ocorrido em Marabá possivelmente motivado pelo tráfico.
Saiba Mais
O tráfico de drogas tem sido uma das causas mais recorrentes de assassinatos em Marabá nos últimos anos. Geralmente o que acontece nestes casos são acerto de contas pior dívidas entre traficantes e usuários ou traficantes e seus “aviões” (pequenos vendedores de drogas) ou ainda pela disputa por território.
(Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)
Fonte: Correio de Carajás
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