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Empresa é condenada após 22 morrerem em erupção de vulcão na Nova Zelândia

Segundo o tribunal, a Whakaari Management (WML), que administrava o acesso a uma ilha vulcânica, não conseguiu “avaliar os riscos” e não forneceu equipamentos de proteção adequados para os turistas.

A justiça da Nova Zelândia considerou a empresa Whakaari Management (WML), que administrava o acesso a uma ilha vulcânica, culpa por violar a lei de saúde e segurança. Em dezembro de 2019, o vulcão da Ilha Branca entrou em erupção, matando 22 pessoas, a maioria turistas.

O vulcão, também conhecido como Whakaari, lançou rochas, cinzas e muita fumaça pouco depois das 14h (no horário local). Uma nuvem de cinzas espessa podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Segundo o tribunal, a administração Whakaari não conseguiu “avaliar o risco” de forma adequada e não forneceu equipamentos de proteção adequados para os turistas. O juiz Evangelos Thomas disse que a empresa precisava envolver os conhecimentos necessários, como vulcanologia e conhecimentos de saúde e segurança, para avaliar os riscos decorrentes dos passeios.

“Foi uma medida razoavelmente praticável que deveria ter sido tomada para garantir o cumprimento do seu dever”, disse Thomas, acrescentando que foi uma “grande falha” não o ter feito.

Treze partes foram acusadas pelo desastre e o WML foi o último a receber um veredito. Seis delas, incluindo os operadores turísticos de helicóptero e barco, declararam-se culpados. As acusações contra as outras partes, exceto a sociedade gestora, foram rejeitadas.

As organizações serão condenadas em fevereiro, cada uma enfrentando uma multa máxima de 1,5 milhão de dólares neozelandeses (875 mil dólares).

A Ilha Branca é um vulcão ativo que fica a cerca de 50 km da costa da cidade de Whakatane, que costumava receber visitantes regularmente, embora as erupções não fossem incomuns.

 

Fonte: www.g1.globo.com



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