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Executado enquanto tomava café

Um crime logo no início da manhã de ontem, quarta-feira (22), causou pânico em moradores da Rua Lauro Corona, no Bairro da Paz, em Parauapebas. Diocleciano da Silva Moreira, de 31 anos, foi executado com três tiros na cabeça enquanto tomava café em um pequeno restaurante, às proximidades da casa onde morava com a família.

Ele morreu no local, sentando na cadeira em que estava, na calçada do restaurante, que serve café da manhã. Segundo o aspirante Aderaldo Freitas, da Polícia Militar, testemunhas do crime contaram que dois homens chegaram em moto Honda Bros de cor preta, um deles desceu e efetuou os três disparos contra a cabeça de Diocleciano com uma pistola calibre 380.

Depois, a dupla fugiu seguindo pela contramão da Rua Sol Poente.  Ainda segundo o aspirante, pelas primeiras informações colhidas no local de crime, tudo aponta para um possível crime passional. Ele não quis entrar em detalhes para não atrapalhar as investigações, mas adiantou que tudo aponta para isso. O aspirante também informou que pelos levantamentos feitos pela Polícia Civil, a vítima não tinha nenhuma passagem pela polícia.

O crime chamou atenção dos moradores e logo uma multidão se aglomerou próximo ao local. A área precisou ser isolada para preservar a cena de crime. Segundo uma sobrinha de Aderaldo, Dalila Carvalho, ele estava desempregado e fazia ‘bico’ com trabalhos que apareciam, como de pedreiro. Ele estava fazendo o reboco de uma casa, quase em frente onde morava, há cinco dias e costumava tomar café no restaurante ao lado da obra e lá ficava esperando o dono da casa chegar para abrir o imóvel.

Ela conta que o tio era pessoa pacata e, mesmo quando bebia, não procurava confusão com ninguém. “Ele era sempre na dele. Não mexia com ninguém”, garante, frisando que Diocleciano amanheceu alegre e ainda foi deixar ela na academia. Sobre a motivação do crime ser passional, ela conta que recentemente ele teve um envolvimento com uma mulher, mas como ela seria muito ciumenta, ele pôs um fim na relação. No entanto, ele viria fazendo chantagens emocionais, ameaçando até se matar.

Ainda de acordo com Dalila, dois dias antes do crime, ele foi até a casa dessa mulher buscar uma peça da moto dele, que havia ficado lá e a flagrou com o ex-companheiro dela.  Ele não teria feito nada, mas segundo ficaram sabendo, a mulher teria dito a esse homem que Diocleciano batia nela. “A gente não sabe muita coisa. Vamos aguardar a conclusão do inquérito para saber o que motivou a morte do meu tio”, ressalta Dalila.

Após a perícia de local de crime, o corpo de Diocleciano foi removido pelo Instituto Médico Legal Renato Chaves, para passar por necropsia.  A delegada da Divisão de Homicídios da 20ª Seccional de Polícia Civil, Yanna Azevedo, esteve no local, mas não falou com a imprensa.

(Tina Santos)

Fonte: CT ONLINE



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