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Exército já identificou suspeitos de facilitar furto de 21 metralhadoras de quartel

O blog apurou que esses militares já receberam os formulários de apuração de transgressão para realizarem sua defesa.

O Exército já identificou suspeitos de facilitarem o sumiço de 21 metralhadoras do quartel militar em Barueri.

Segundo o blog apurou, as investigações militares estão restringindo cada vez mais o número de pessoas que podem estar envolvidas no “sumiço” das armas — e todos os militares que tinham encargo de fiscalização ou controle serão responsabilizado e cumprirão punições disciplinares.

A expectativa do Exército é de que isso ocorra em breve.

O blog apurou que esses militares já receberam os formulários de apuração de transgressão para realizarem sua defesa.

Outras diligências ocorrem para apurar, responsabilizar, punir e resgatar as armas.

A investigação apura a participação de três militares na separação das armas no galpão de descarte, transporte no carro em um local ja definindo e deslocamento até a entrega. Suspeita de terem sido cooptados pelo crime organizado.

Entenda o caso

O Exército brasileiro informou na última sexta-feira (13) o furto de 21 metralhadoras de grosso calibre de dentro da sua base militar em Barueri.

Segundo a corporação, durante inspeção realizada em 10 de outubro, no seu Arsenal de Guerra, os militares notaram o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 – conhecidas por terem poder de fogo e alcance para derrubar até aeronaves – e de outras 8 metralhadoras de calibre 7.62.

Para efeitos comparativos, segundo o Instituto Sou da Paz, entidade sem fins lucrativos que faz estudos sobre armas e segurança pública, entre janeiro de 2015 a março de 2020, 27 armas do Exército foram roubadas, furtadas ou desviadas no Brasil.

“O último grande desvio do Exército havia sido o de 7 fuzis 762 desviado de um batalhão de Caçapava em 2009, também em São Paulo. Felizmente daquela vez, todas as armas foram recuperadas. O desvio de agora é muito mais grave, não só pela quantidade de armas levadas de uma vez, mas pela potência”, disse ao g1 Bruno Langeani, gerente da área de sistema de Justiça e Segurança do Sou da Paz.

Fonte: www.g1.globo.com



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